Apreensão de armas, veículos e dinheiro somam mais de R$600 mil

Um relatório apresentado esta semana ao Comando Geral da PMRR (Polícia Militar de Roraima) detalhou os resultados da Operação Hórus no Estado até o momento. A soma de recursos recuperados (prejuízo ao crime) é de R$ 612.223,00 em um mês e 15 dias.

Foram apreendidos ainda 13 veículos, uma espingarda, 10 munições não deflagradas e 69 pessoas foram presas, sendo que deste total, 11 eram menores que foram apreendidos (quatro tinham mandado judicial em aberto) e 54 pessoas foram presas em flagrante por diversos delitos.

Vigente desde 22 de fevereiro deste ano, a Operação Hórus, desencadeada pela PMRR em parceria com outros órgãos da segurança pública do Estado, tem empregado efetivo de unidades especializadas do CPC (Comando de Policiamento da Capital) e do CPI (Comando de Policiamento do Interior).

O objetivo é resguardar as fronteiras e divisas do Estado de Roraima, intensificando a prevenção e repressão imediata aos crimes ocorridos nessas localidades. Pontos de bloqueio móveis e fixos têm sido utilizados nas faixas de fronteira e divisas estaduais, com rondas motorizadas e levantamento de informações realizadas pelo Departamento de Inteligência e Informação da PMRR e colaboração de outros órgãos da segurança pública.

Para o comandante da PMRR, coronel Francisco Xavier, os resultados são satisfatórios. “O objetivo da operação é justamente impedir os crimes transfronteiriços, seja por situações de flagrante ou inibindo a ação de infratores, por saberem que a polícia está atuando, está investigando e vai estar em algum ponto do caminho para impedir a consumação do ato infracional. Nossas equipes permanecem em campo, pois nossa operação tem caráter permanente”, disse.

No início desta semana, a gerente da Operação Hórus, Andreia Sales, veio a Roraima para conhecer as ações desenvolvidas pelas forças de segurança locais. Para Francisco Xavier, a visita da gerente foi uma oportunidade de expor para o MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) o trabalho que está sendo realizado no Estado e as principais dificuldades enfrentadas.

“Essa visita nos possibilitou um feedback com as polícias de forma geral, para que tenhamos a oportunidade de expor para o Ministério da Justiça nossas ações, bem como as nossas necessidades, sejam elas logísticas, materiais ou de pessoal. Além disso, podemos conhecer e estreitar as relações com outras instituições, de outros estados e, por intermédio da coordenação de fronteiras, estabelecermos parcerias no combate aos crimes transfronteiriços e também nas divisas estaduais”, afirmou.