Os casos de assalto à mão armada se tornaram rotineiros nos bairros da zona Oeste. A polícia atribui o alto índice de roubos ao tráfico de drogas nos bairros mais afastados do Centro e ao aumento de usuários de entorpecentes que abordam as vítimas nas ruas. Os casos mais recentes têm ocorrido na Avenida Sol Nascente, onde geralmente as vítimas são estudantes que saem das escolas dos bairros Nova Cidade e Raiar do Sol.
Uma aluna da Escola Estadual Luiz Rittler Brito de Lucena, no Nova Cidade, retornava para sua residência, depois de sair da escola, por volta das 17h50, de terça-feira, quando foi abordada por um homem. Depois de empurrar a adolescente, o elemento pediu que passasse o celular, agredindo-a com palavrões. Depois de ter roubado o aparelho, a jovem tentou perseguir o assaltante, que sacou uma arma e pediu que ela ficasse quieta.
Seis dias depois, a jovem procurou a empresa telefônica para recuperar o número que está em nome dela. Assim que conseguiu colocar o chip em um novo aparelho, começou a receber mensagens estranhas de um homem. A vítima acredita que o responsável por enviar as mensagens contendo ameaças seja conhecido do assaltante.
Um aluno da Escola Estadual Wanda David Aguiar, no Raiar do Sol, caminhava pela avenida, aproximadamente às 13h, em direção à escola, quando dois homens numa motocicleta Honda Fan preta se aproximaram dele e pediram que entregasse o celular, pois caso contrário, ele morreria. O estudante resistiu, mas o garupa mostrou uma faca e um revólver na cintura.
Intimidado com a atitude do bandido e sabendo que estava armado, preferiu entregar o aparelho, que foi comprado depois de vender banana frita na rua, segundo ele. Ambos os casos foram registrados no 4o Distrito Policial. As vítimas pedem providências. (J.B)
