Assaltantes atacaram ontem três alunos que saíam da escola em ações distintas. O primeiro caso ocorreu na rua Caleb, no bairro Cambará, zona Oeste. Uma autônoma de 38 anos foi buscar o filho do vizinho na escola e, quando retornava com a criança na garupa da bicicleta, dois assaltantes a renderam e anunciaram o assalto.
Aos policiais, a vítima contou que os dois aparentavam ser menor de idade. “Eram adolescentes, mas agressivos. Eles também estavam em uma bicicleta e armados com faca”, lembrou. Os marginais levaram aparelho celular e a bicicleta. A vítima relatou que o filho do vizinho, uma criança de 8 anos, ficou apavorado com a ação dos bandidos e agora não quer mais ir à escola.
Ainda no bairro Cambará, uma menina de 12 anos saiu da escola, ontem à tarde, e seguia para casa quando dois bandidos em uma motocicleta fizeram abordagem perto de um destacamento do Corpo de Bombeiros. Eles nem pararam e já foram puxando a mochila da estudante, que estava na cestinha da bicicleta. Só havia material escolar.
Em um terceiro caso, na tarde de anteontem, dois assaltantes, armados com faca, atacaram um estudante que retornava da escola. A ação criminosa ocorreu às 14h30 quando a vítima passava por um posto de combustível próximo à Praça Germano Sampaio, no bairro Pintolândia, zona Oeste.
O estudante contou à polícia que caminhava de volta para casa quando foi surpreendido pela dupla criminosa. “Eles já chegaram apontando a faca e pedindo celular e a bolsa. A rua estava movimentada. Eles saíram de bicicleta, entraram em outra rua e foram embora. Avisaram que se eu chamasse a polícia, eles voltariam e me matariam”, relatou.
O adolescente também reclamou que o furto de bicicleta do pátio de sua escola já virou rotina. Todos os casos foram registrados nos 3º e 4º distritos de Polícia, no bairro Santa Teresa, zona Oeste, e já estão sendo investigados.
Policiais militares informaram que nas áreas de maior vulnerabilidade social, principalmente nos bairros da zona Oeste, uma viatura da PM acompanha a entrada e saída dos alunos. “Mas os bandidos geralmente adolescentes atacam nas ruas próximas ao colégio e levam celulares e bicicletas”, observou um policial militar. (AJ)