Polícia

Assaltantes atacam motoristas que param em semáforos na zona Oeste

Sempre agindo em dupla, motoqueiros atacam condutores de veículos que aguardam o sinal verde abrir

Pelo menos três casos envolvendo assalto em cruzamentos de avenidas da Capital foram registrados nos distritos policiais. As vítimas comunicaram à polícia que, enquanto estavam paradas no semáforo, dois homens em uma motocicleta se aproximaram e anunciaram o assalto. Durante a ação, os criminosos levaram quantias em dinheiro, joias e celulares.

O primeiro caso foi registrado no 4o Distrito Policial por um autônomo de 24 anos, na segunda-feira, às 22h45. Ele disse à polícia que, quando parou o carro em um semáforo próximo ao local conhecido como “mangueira”, na Avenida Ataíde Teive, na divisa dos bairros Doutor Sílvio Leite e Cambará, na zona Oeste, percebeu que dois indivíduos se aproximaram em uma moto preta.

Como estava com os vidros abertos, pelo fato de ter queimado o ar-condicionado do automóvel, o garupa desceu da motocicleta e, com uma faca, anunciou o assalto, ameaçando que mataria a vítima caso não entregasse o celular e a carteira.

O motorista disse que ainda pediu para entregar somente o dinheiro e ficar com os documentos, mas os bandidos não aceitaram a proposta e colocaram a faca em sua cabeça. Nervoso pela agressividade, a vítima entregou o celular e a carteira. Os homens fugiram antes que o sinal verde do semáforo abrisse.

Um segundo caso foi registrado pelo 5o DP, por volta das 23h50 também de segunda-feira. Um servidor estadual informou que parou o seu veículo no cruzamento das avenidas Brigadeiro Eduardo Gomes com Venezuela, próximo ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no bairro Mecejana. Enquanto o sinal estava fechado, algumas motos se aproximaram, no entanto, dois homens morenos apontaram uma arma e pediram que abrisse os vidros.

Quando tentava resistir, um dos assaltantes começou a bater com a arma no vidro para quebrá-lo. A vítima disse que ainda discou o número da polícia, mas, sentindo-se coagido, teve que abrir os vidros e entregar o aparelho, além de um anel de ouro 15 gramas e todo o dinheiro que guardava na carteira, cerca de R$ 490,00. (J.B)