Por decisão da Justiça Federal, sete detentos considerados líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e mais quatro presos na Operação Cartas Marcadas embarcaram agora para o presídio federal de Mossoró no rio Grande do Norte.
Eles devem ficar 365 dias no presídio federal, prazo que pode ser renovável mesmo período.
Os integrantes da facção criminosa causaram conflito na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc) que provocou a morte de outros 10 presos.
Do crime organizado foram transferidos os seguintes presos: Evaldo Lira de Almeida, conhecido como “Medalha”; Francisco Valente Mesquita, o “Poroca”; Francivaldo dos Santos Calazans, vulgo “Toby”; Herculano dos Santos Souza, conhecido como “Cabeção” ou “Samuel”; Ramon Michel dos Santos Barros, o “Parazão”; Wilson da Silva Lopes, vulgo “Zé do Rádio”; e Richardson Santos de Souza, conhecido como “Visconde”.
De acordo com fontes da Folha, no pedido enviado pela Sejuc, no mês de agosto deste ano, também constavam os presos Waldeneys de Alencar Souza, vulgo “Vida Loka”, e Leno Rocha de Castro o “Red Bull”, mas eles foram mortos no conflito do dia 16 deste mês.
Cartas Marcadas
Quatro envolvidos no esquema conhecido como “Cartas Marcadas”, que investiga supostos desvios em licitações na Assembleia Legislativa de Roraima, também foram transferidos para o presídio federal de Mossoró (RN), junto com os demais presos.
A transferência para um presídio federal foi solicitada à Justiça Federal pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR). Conforme a justificativa, os quatro presos, todos homens, teriam envolvimento direto e efetivo em funções de liderança, classificada pelo MP como “Organização Criminosa denominada Cartas Marcadas” e estariam sendo ameaçados dentro do presídio.
Apesar do processo tramitar em segredo de Justiça, fontes do jornal afirmam que embarcaram no avião da PF: A.A.S; G.S.M; R.S.R.L e R.C.N. J