O vigilante Alan dos Santos Oliveira foi assassinado no Conjunto Cidadão, no bairro Laura Moreira, na zona oeste de Boa Vista. A vítima fazia a segurança do prédio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) em construção naquele bairro. O crime ocorreu na noite de sábado, 29, e o caso já está sendo investigado pela Delegacia-Geral de Homicídios (DGH).
Informações preliminares da polícia revelam que os bandidos invadiram o local, deram pelo menos três tiros contra a vítima e levaram a arma de fogo do segurança, o colete à prova de balas usado por ele e as munições da arma. O local do crime foi periciado e o corpo do vigilante encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
Em nota, a direção do Campus Boa Vista Zona Oeste (CBVZO) do IFRR confirmou a morte do vigilante. Disse que o trabalhador prestava serviços de vigilância ao Campus, por meio da empresa terceirizada Fortvip, e estava cumprindo escala de plantão.
“Apesar da obra ainda não ter sido concluída e repassada pela empresa Premol ao IFRR, o CBVZO mantém materiais e equipamentos no local, a serem utilizados assim que a estrutura ficar pronta, demandando desta maneira a atividade de vigilância patrimonial. Um levantamento prévio não aponta roubo de nenhum objeto, somente a arma e o colete à prova de balas do trabalhador”, diz a nota.
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Vítima foi identificada como Maria do Livramento Pereira de Oliveira
Segundo a assessoria de comunicação do IFRR, assim que a terceirizada recebeu a informação do crime, a polícia foi acionada para tomar as medidas necessárias. “A Direção do IFRR informa que toda a equipe da instituição se solidariza com a família e que, em conjunto com a empresa de vigilância contratada, acompanhará todo o caso”, reforçou a nota.
A Folha apurou que durante a noite eram para estar atuando dois seguranças, sendo um contratado pelo IFRR e um contratado pela construtora responsável pela obra, porém, este segundo segurança não teria ido trabalhar porque adoeceu.
Conforme a informação, a empresa não teria substituído o funcionário que faltou e Alan dos Santos Oliveira acabou tendo que realizar a segurança do local sozinho. A Folha não conseguiu contato com a empresa, pois os telefones estavam desligados ou com mensagens automáticas para recados.(T.R)
