Polícia

Cabeça de pedreiro executado é encontrada por cachorro

A vítima já tinha sido identificada pelas impressões digitais; trata-se do pedreiro Divino Carneiro Brito

No fim da tarde do domingo, dia 11, por volta das 17h45, o cachorro de uma família conseguiu encontrar a cabeça do homem cujo corpo foi encontrado no dia anterior, mais de 24 horas antes. A vítima já tinha sido identificada pelas impressões digitais coletadas pelo perito papiloscopista do Instituto de Identificação Odílio Cruz (IIOC). Trata-se do pedreiro Divino Carneiro Brito, de 28 anos. A cabeça estava enterrada por detrás do bloco Urucum, no Residencial Vila Jardim, bairro Cidade Satélite, zona oeste.

Policiais militares foram atender a ocorrência depois de serem acionados pelo Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e, quando chegaram ao endereço, conversaram com uma mulher. Ela contou que estava caminhando com a filha que é pessoa com deficiência (PcD) e com o cachorro, quando o animal encontrou a cabeça parcialmente enterrada. Apenas o couro cabeludo estava à mostra.

Depois de constatar a veracidade das informações, a guarnição isolou a área e acionou a Perícia Criminal e o rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML). O perito e o auxiliar desenterraram a cabeça para ser analisada e destacaram que aparentemente havia duas perfurações na cabeça do lado esquerdo, além de faltar a orelha esquerda.

Enquanto o trabalho pericial acontecia, a esposa da vítima se apresentou e confirmou que a cabeça era de seu marido. Ela também explicou que o corpo já tinha sido encontrado no fim da manhã de sábado, dia 10. Quando perguntada se o homem tinha algum desafeto, ela disse apenas que ele era usuário de drogas.

A família compareceu ao IML para fazer a liberação da cabeça do homem, para que seja sepultada junto com o corpo. O caso será investigado pela Delegacia-Geral de Homicídios (DGH).

O CASO – Este foi o segundo caso de jovens mortos e decapitados em menos de 48 horas. Ele foi encontrado por volta das 11h30 da manhã do dia 10, em uma área de lavrado, no bairro Cidade Satélite, mas sem a cabeça.

Segundo apurado no local do crime com a Polícia Militar (PM), o rapaz seria morador do Condomínio Araçá, do Vila Jardim. A família foi até a área e reconheceu o corpo. Ele teria saído de casa na sexta-feira, 9, e desde então a família não tinha notícias. Além de estar com a cabeça decepada, ele estava ainda com os braços e pernas amarrados. O crime, segundo informações preliminares apuradas pela reportagem da Folha no local, apresenta características de execução e pode ter ligação com o crime organizado.

Os familiares informaram à polícia que Divino trabalhava como pedreiro e não sabem os motivos que levaram ao assassinato e tampouco se ele estava envolvido com atividades ilícitas.

O Instituto de Medicina Legal (IML) realizou a remoção do corpo. Agentes da DGH estiveram na área do homicídio colhendo as informações necessárias para iniciar as investigações do caso.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.