Polícia

Capitão do Corpo de Bombeiros é encontrado morto dentro de veículo

No fim da tarde dessa quinta-feira, dia 16, o corpo do capitão da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Roraima (CBMRR), Rubenir Ferreira dos Santos, de 52 anos, foi encontrado dentro de seu veículo, modelo Chevrolet/S-10, às margens da RR-319 que leva à Vila do Passarão, na zona Rural de Boa Vista.

De acordo com as informações do relatório da PM, uma guarnição foi acionada pelo Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de que o corpo estava dentro do carro nas proximidades do Igarapé Arauanã. Devido à aparência do corpo e do mal cheiro, a equipe percebeu que a vítima estava morta há pelo menos dois dias. Moradores da região ainda confirmaram aos policiais que há pelo menos dois dias viam o veículo parado no mesmo lugar.

Junto ao corpo foram encontrados os documentos da vítima e junto com a chave do veículo foram entregues no Quartel do Comando dos Bombeiros Militares de Roraima. A Perícia foi acionada e junto com ela o rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML). Já era noite da quinta-feira quando o corpo foi removido para a Capital. Na manhã de ontem, dia 17, foi submetido a exame de necropsia e confirmou-se que a morte foi por causa natural.

A principal hipótese é de que Rubenir pilotava o veículo quando teve um mal súbito e o automóvel desceu o barranco até parar alguns metros à frente. De qualquer forma, o caso foi encaminhado para a Delegacia Geral de Homicídios (DGH) fazer investigação.

PESAR – Em nota, o Governo do Estado de Roraima lamentou o falecimento do Capitão Rubenir Ferreira dos Santos e frisou que, “durante seus 30 anos de serviços prestados ao Estado, por meio do CBMRR, sempre foi visto por todos como um militar operacional e com condutas que deveriam servir de exemplo a todos os integrantes da Corporação. O Governo do Estado e toda a família Bombeiro Militar de Roraima prestam condolências à família”, destacou o texto.

O corpo foi liberado na manhã de ontem para funeral e sepultamento. Familiares acompanharam todo o trâmite de liberação do cadáver e estavam abalados muito com a perda. (J.B)