Populares encontraram o corpo do adolescente D.A.H., de 16 anos, nos fundos do quintal de uma residência que fica localizada na rua Porto Alegre, bairro Nova Cidade, zona oeste da Capital, por volta das 20h30 da segunda-feira, dia 30. O cadáver tinha sinais de violência e, diante da cena que possivelmente se tratava de um homicídio, a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência.
A guarnição informou que a vítima tinha ferimentos no rosto e parecia ser bastante jovem. Como não havia mais sinais vitais, agentes da Delegacia-Geral de Homicídios compareceram ao endereço para averiguar os fatos e dar início ao processo de investigação. A Perícia Criminal também compareceu ao local dos fatos e, ao fim dos procedimentos legais, o rabecão do Instituto de Medicinal Legal (IML) fez a remoção do cadáver.
Nenhum familiar se apresentou às equipes e nenhuma das pessoas que encontraram o corpo afirmou conhecer a vítima ou qualquer um de seus parentes, motivo pelo qual o cadáver deu entrada no IML para exame de necropsia sem identificação.
Na manhã de ontem, dia 31, um perito papiloscopista conseguiu fazer a coleta das impressões digitais da vítima e, ao serem confrontadas com o banco de dados do Instituto de Identificação de Roraima, descobriu-se que o corpo era do adolescente. A família foi contactada e compareceu à sede do IML para fazer o reconhecimento e a liberação do cadáver para realização de funeral e sepultamento.
A morte foi causada por ação contundente que resultou em traumatismo cranioencefálico, além de haver perfurações causadas por faca na região do pescoço e do peito do menor. As investigações estão em curso, mas até o fim da tarde de ontem, nenhum suspeito do crime foi preso. O caso está sob a responsabilidade da DGH. (J.B)