Polícia

Corpo de brasileira ainda não passou por perícia na Venezuela

Glaucinete Costa se submeteu a uma cirurgia plástica no país. Causa da morte ainda não foi esclarecida

 

O corpo da brasileira Glaucinete Cabral do Nascimento Costa, morta após uma cirurgia plástica na cidade de Porta Ordaz, na Venezuela, no último domingo, dia 18, ainda não foi submetido a perícia cadavérica. A autópsia estava agendada para a tarde de ontem, dia 21 e foi transferida para esta quinta-feira, dia 22, em Maturin, outra cidade venezuelana que fica a 179 km de Porto Ordaz.

 

Uma equipe formada pelo atual diretor do Instituto Médico Legal, Ivo Matoso e do médico da Polícia Militar, o 1º tenente, Ildemberg de Oliveira Amorim, acompanham os procedimentos junto a representantes do Consulado Brasileiro em Porto Ordaz, os familiares da vítima e o deputado Dhiego Coelho (PSL), presidente da Comissão de Relações Fronteiriças e Mercosul da Assembleia Legislativa do Estado.

 

Segundo o secretário de Segurança Pública, Januário Lacerda, os familiares da vítima pediram o apoio das autoridades de Roraima para acompanhar a autópsia, tendo em vista a alegação da médica que fez a cirurgia, de que o óbito se deu porque ela ingeriu doses excessivas de um xarope para tosse, sem prescrição médica, o que teria causado taquicardia.

 

A autópsia foi agendada para ocorrer na tarde de ontem, mas a informação repassada pelo diretor do IML é de que a polícia venezuelana está tomando depoimentos de várias pessoas relacionadas ao caso. Entretanto, não foi esclarecido quais os motivos para transferir a autópsia para outra data e em outra cidade.

 

A informação é de que somente no próximo domingo, dia 25, o corpo da brasileira chegue a Boa Vista para ser sepultado. “Estamos acompanhando todo o desenrolar dos procedimentos, nossa equipe tem nos mantido informados e acreditamos que até domingo tenhamos o resultado da autópsia. Os familiares de Glaucinete estão na Venezuela, acompanhados do deputado Dhiego Coelho que não tem medido esforços para apoiá-los, inclusive colaborando com a Secretaria de Segurança Pública”, disse Lacerda.

 

 

Fonte: SESP

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