Polícia

Corpo é encontrado boiando no Rio Branco

Bombeiros resgataram o corpo do homem que estava com as mãos amarradas, indicando que ele foi executado

O corpo de um homem foi encontrado nas águas Rio Branco, na manhã de ontem, em uma área que fica no Município do Cantá. Um casal de idosos que estava em um barco tipo voadeira percebeu algo boiando no leito do rio e percebeu se tratar de um corpo. Eles ligaram para o filho, em Boa Vista, para que ele acionasse o Corpo de Bombeiros, que chegou a uma fábrica de cerâmicas, no bairro 13 de Setembro, por onde o acesso é mais fácil.
Por volta das 9h, os bombeiros conseguiram resgatar o corpo, que estava com as mãos amarradas. Pela forma como ele foi encontrado, as carcaterísticas indicam que ele pode ter sido executado. Somente o exame cadavérico poderá apontar se o homem morreu afogado ou se apresentava sinais de que pode ter sido morto antes de ser lançado no rio.
O corpo já se encontrava em decomposição e comido por peixes, o que pode dificultar a identificação da vítima. O rosto estava completamente desfigurado pela ação dos peixes, além de uma das pernas. Conforme o Corpo de Bombeiros, o corpo da vítima estaria boiando há, pelo menos, quatro ou cinco dias. O que deu para verificar é que havia um brinco em uma das orelhas.
Os agentes do Instituto de Medicina Legal (IML) foram para o local remover o corpo por volta das 9h20. Segundo o relato de um dos integrantes da equipe que realizou o resgate, as mãos amarradas têm características de execução. Outros casos de pessoas com sinais de exeução ocorreram este ano, inclusive nas proximidades de uma balneário público..
A Polícia Militar esteve no local para coletar as informações da ocorrência e confeccionar o Relatório de Ocorrência Policial (ROP) para que sejam feitas as investigações.
A equipe do IML realizou exame cadavérico para verificar a causa da morte, mas, até o fechamento dessa matéria, ainda não havia sido divulgado o resultado. O corpo permanecerá no Instituto de Medicina Legal, localizado no bairro Liberdade, zona Oeste, para que algum familiar possa fazer o reconhecimento. (T.C)