Polícia

Corpo encontrado boiando no rio era de adolescente de 17 anos

Família reconheceu uma pulseira que estava em uma das mãos do corpo, o que ajudou o IML a confirmar a identidade do rapaz de 17 anos

O corpo encontrado no dia 20 deste mês boiando nas águas do Rio Branco, com as mãos amarradas, foi identificado ontem, por meio de exame da arcada dentária da vítima, realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML). A vítima era um adolescente de 17 anos de idade, Cristiano de Oliveira Soares.
Na semana passada, a mãe do adolescente foi até o Instituto de Medicina Legal (IML), onde o corpo permanecia sem reconhecimento, e informou que o corpo poderia ser de seu filho que estava desaparecido há quase um mês. “A irmã dele reconheceu uma pulseira que estava no braço do corpo que foi divulgado na imprensa”, disse ao confirmar que ele era usuário de drogas.
A mãe e a irmã da vítima levaram uma fotografia do jovem ao IML para ajudar no processo de identificação, o que foi possível fazer o reconhecimento odontológico. Também foi possível colher as digitais de um dos dedos. O corpo foi liberado para a família sepultá-lo.
INVESTIGAÇÃO – A Delegacia Geral de Homicídios (DGH) já está à frente das investigações da morte do adolescente. O corpo do jovem foi avistado no dia 20 deste mês, nas águas do rio, por um casal de idosos que estava em um barco próximo da Serra Grande, no Município de Cantá. Da forma que ele foi encontrado, com as mãos amarradas, indica que ele foi executado. 
O Corpo de Bombeiros foi acionado pelo filho do casal. Os bombeiros fizeram o resgate do cadáver, que estava com as mãos amarradas e em avançado estado de decomposição. O rosto e uma das pernas já haviam sido devorados pelos peixes. Logo depois foi removido por uma equipe do IML para tentar identificá-lo.
OUTRO CORPO – Ainda há um cadáver no IML sem identificação, vítima de homicídio por arma branca ocorrido na vicinal Samauma, no Município de Mucajaí, Centro-Sul do Estado. O instituto possui apenas a informação de que o apelido dele seria “Amazonas”, mas até o momento nenhum documento foi apresentado para fazer a identificação.