O corpo encontrado com um punho de rede amarrado no pescoço nesta segunda-feira (17), no bairro 13 de Setembro, foi reconhecido como Neffer Garcia Marcano, de 32 anos. Segundo um familiar, a imigrante venezuelana estava em Roraima há pelo menos sete meses e veio de El Tigre, em Anzoátegui. A identidade foi confirmada por meio do confronto entre as impressões digitais coletadas no corpo e as de uma carteira de trabalho da vítima.
A vítima foi localizada às margens do Rio Branco, boiando de bruços, em estágio avançado de decomposição. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte de Neffer foi causada por asfixia, por enforcamento. Em um primeiro momento, a Delegacia Geral de Homicídios (DGH) não descarta a hipótese de suicídio, mas aguarda definir esta questão nos próximos dias.
“Os familiares ainda não vieram prestar nenhuma declaração. Precisamos esclarecer essa parte e saber se eles têm mais informações. Identificando a vítima, fica mais fácil descobrimos o que estava se passando na vida dela, se tinha problemas, se estava enfrentando uma depressão, se tomava remédios. A família vai dar esse norte do suicídio. Então a gente descarta e passa pra homicídio”, disse o delegado titular da DGH, Cristiano Camapum.
Até o fechamento desta matéria, o corpo de Neffer não tinha sido retirado do IML. Segundo uma fonte policial da Folha, é possível que isto aconteça na próxima semana, com a chegada da irmã da vítima. Devido à ausência de recursos para levá-la até o país de origem, o sepultamento deverá acontecer em Roraima.