Com mais de 15 horas de trabalho, homens do Corpo de Bombeiros continuam com as buscas pelo professor universitário, Rafael Oliveira, que desapareceu no início da noite de ontem, no rio Branco.
Conforme o bombeiro Luismar Santos, a extensão do rio, a correnteza e pedras têm dificultado o trabalho das equipes.
“Nossa dificuldade é a largura do rio, ele é muito extenso. A correnteza, que tem vários cursos, e há também muitas pedras”, frisou.
Ainda ontem à noite foram feitas buscas pela superfície e de profundidade. “Fizemos um arrastão com malhador, há muita pedra e a correnteza não ajuda, mas conseguimos fazer a varredura”, disse Luismar.
Pela manhã, houve troca de equipes. A equipe de mergulho está fazendo varredura de profundidade e a outra está de barco para fazer buscas na superfície do rio, pelas duas margens.
CASO
Rafael Oliveira, diretor executivo da Fundação Ajuri da Universidade Federal de Roraima (UFRR), passeava de lancha com a esposa, a jornalista Marleide Cavalcante. Eles saíram de lancha para uma ilhota próxima às balsas que ficam ancoradas no local chamado de “Prainha”, na junção do rio Branco com o rio Cauamé, quando aconteceu o acidente.
No momento em que eles foram atracar a embarcação, o professor desceu e empurrou a lancha para a margem, quando provavelmente caiu em um buraco e desapareceu. Nenhum dos dois sabe nadar.
HISTÓRICO
Rafael é professor doutor do curso de geografia da UFRR e assumiu a Ajuri ano passado. Carioca, veio morar em Roraima em busca de concurso público. Entre os projetos que criou dentro da Universidade federal de Roraima, se destaca o ‘SongBook’ que tem por objetivo oportunizar novos espaços de entretenimento e em especial a música e os artistas da região.
Por meio da Fundação Ajuri de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Roraima, ele deu inicio a uma nova vertente, a Ajuri se tornou responsável por eventos culturais valorizando o intercambio cultural do campus universitário com a comunidade.