Polícia

Criança cai em poço e morre antes de atendimento médico

No começo da tarde dessa quarta-feira, 26, uma criança morreu depois de ter caído em um poço, na residência da família, na zona Oeste da Capital, ocasião em que foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada às pressas para o Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA). Mas, segundo a família, a demora no atendimento resultou na morte do paciente.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a equipe do hospital já tinha sido avisada pelos socorristas do SAMU sobre a ocorrência e deixou enfermeiros, técnicos e médicos prontos para aguardar a chegada da ambulância, no entanto, a criança já chegou à unidade de saúde sem vida. Três médicos atenderam o paciente e tentaram a reanimação, mas sem sucesso.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que a equipe do trauma do Hospital da Criança é capacitada para atender ocorrências de urgência e emergência seguindo todos os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde.

Muitos usuários do Hospital reclamaram para a reportagem da Folha sobre a demora no atendimento. Um pai disse que já estava esperando há 12h. “Nós entendemos a demora devido à demanda, mas não existe um atendimento humanizado para as pessoas aqui”, declarou.

O OUTRO LADO – Sobre os questionamentos em relação ao atendimento e número de médicos, a prefeitura enfatizou, mais uma vez, que o Hospital tem sofrido com o aumento da demanda de atendimentos por conta da crise migratória, principalmente no período sazonal, em que aumentam os casos de doenças respiratórias, e tem agido sozinho para continuar oferecendo atendimento a todos os cidadãos, independente de nacionalidade.

Para enfrentar essa crise que se reflete principalmente na rede municipal de saúde, a Prefeitura explicou que abriu vagas num processo seletivo para contratação de novos médicos. Segundo o cronograma, a posse deverá ser dia 30 de julho. (J.B)