A Vara de Execuções Penais decidiu regredir a pena do detento Syllas Souza Silva Junior, 29 anos, do regime semiaberto para fechado com retirada da tornozeleira eletrônica.
Ele foi acusado de balear um policial militar na perna usando a arma da vítima que ainda estava no coldre. O fato foi comunicado à Justiça pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e o detento foi novamente recolhido a sua unidade prisional de origem, onde aguardará audiência.
O caso ocorreu no final da noite do último sábado, dia 9, quando a viatura da PM foi acionada até o bairro Pricumã para intervir em uma situação onde alguém estava supostamente em surto. Enquanto a equipe conversava com as testemunhas em frente ao portão da residência, teria sido atacada com pedras e xingamentos pelo detento.
O disparo ocorreu no momento em que o agente trocava de braço para controlar o abordado, que estava bastante agressivo e utilizava técnicas de Jiu-Jitsu na tentativa de escapar da prisão. No chão, ele pôs a mão na arma e sem tirá-la do coldre apontou em direção à perna do policial.
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Em um vídeo que o próprio agente explica como tudo aconteceu, ele relata que o fato da pistola continuar presa evitou que o detento efetuasse outros disparos, já que o projétil ficou preso e emperrou o gatilho.
Segundo a PM, a situação só foi contida após a solicitação de outras viaturas para reforço, mas mesmo algemado o preso teria continuado agressivo, dando chutes e fazendo ameaças. Alguns familiares e amigos do acusado teriam tentado intervir a favor dele e colocar a culpa o policial ferido pelo disparo.
Condenado por tráfico de drogas, Syllas teve a prisão domiciliar concedida pela Justiça em 25 de setembro deste ano. Por meio de vídeo, o secretário da Sejuc, André Fernandes, informou que ao tomar conhecimento da situação e do pedido feito pelo Capitão Overlan Alves, para que a segurança dos policiais fosse garantida, a equipe da Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) foi acionada e seguiu até o endereço do conduzido.
