Uma diarista, de origem venezuelana, de 46 anos, afirma que foi mais uma vítima dos crimes de estupro praticados em Roraima. Ao ser contratada por um indivíduo venezuelano, de 40 anos, por volta das 11h30 da terça-feira, dia 18, foi prestar o serviço de lavagem de roupas no apartamento do suspeito, localizado na rua Marieta de Melo Marques, no bairro Sílvio Leite, zona oeste, onde o fato teria ocorrido.
A mulher disse que, antes mesmo de iniciar o trabalho, foi trancada no apartamento pelo homem que forçou a relação sexual. Ela contou que não conseguiu se desvencilhar do elemento e, ao fim do ato sexual, conseguiu ir embora e correu até o 2o Batalhão da Polícia Militar para pedir ajuda.
A guarnição foi até o endereço do indivíduo e conseguiu localizá-lo. De imediato, ele contou que a mulher teria sido contratada para fazer um programa, mas as testemunhas, incluindo a proprietária da vila, disseram que o homem costuma praticar tais atos. Diante das circunstâncias, os policiais algemaram e levaram o suspeito até a Central de Flagrantes do 5º DP.
O delegado que assumiu o plantão noturno, horas após o homem ter sido apresentado, considerou que nenhum dos policiais que atenderam a ocorrência foi ouvido, que não estavam na Delegacia e nem deixaram telefone de contato. Além disso, há divergências entre o relato das partes envolvidas no caso, por isso não foi possível lavrar o Auto de Prisão em Flagrante (APF). O caso será investigado pelo 4o DP e tanto a vítima quanto o suposto estuprador foram liberados. (J.B)