Dois brasileiros com idades de 29 e 36 anos foram presos na noite da quinta-feira, 31, numa conveniência de posto de combustível às margens da avenida Ataíde Teive, bairro Nova Canaã, por estarem comprando produtos com uma nota falsa. Eles agiam em dupla para enganar os caixas dos estabelecimentos por onde passaram, considerando que já estavam aplicando golpe desde mais cedo. O fato ocorreu por volta das 19h40.
Segundo a guarnição da Cavalaria, quem fez o acionamento de uma equipe policial foi o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) que, quando chegou ao endereço, deparou-se com os elementos contidos por populares na parte interna da conveniência. No local havia três vítimas que explicaram que rotineiramente os suspeitos dão golpe nos lojistas daquela região da cidade.
Uma das vítimas declarou que 20 minutos antes de serem presos, os homens já haviam passado na distribuidora de bebidas onde trabalha, também na avenida Ataíde Teive, bairro Sílvio Leite, e conseguiram efetuar a compra com a nota falsa. A ação dos sujeitos só foi interrompida após um dos caixas desconfiar da atitude da dupla, inclusive, as vítimas detalharam aos policiais como funcionava a fraude.
O caixa da conveniência revelou que um dos homens comprava um produto de pequeno valor e pagava com uma nota de valor maior, na intenção de receber troco com notas verdadeiras. Após receber o dinheiro trocado, exigia o dinheiro falso de novo e pagava com o dinheiro que havia acabado de receber.
Enquanto a vítima tentava entender o que acontecia, o comparsa se aproximava com outro produto em mãos e exigia pressa no atendimento, sempre pressionando o caixa para não ter tempo de analisar que estava caindo no golpe. Apesar da tentativa, os elementos não tiveram a mesma sorte e foram levados para a Central de Flagrantes do 5° DP para que o fato fosse esclarecido.
Na versão contada para a autoridade policial, o suspeito negou os crimes e revelou que tinha comprado um preservativo na farmácia próxima e depois foi até a conveniência do posto, onde comprou dois chocolates. Depois de pagar, foi embora, mas alguns populares o seguiram e estava surpreso por ter sido levado à Delegacia, por não saber o porquê de ter sido preso.
Considerando que os sujeitos afirmavam não ter ciência de que a nota de R$ 50 era falsa, que a cédula deve ser periciada para ser constatada a falsidade e que autoridade policial disse não ter formado plena convicção, sobre a ocorrência e sua dinâmica, e nem mesmo situação flagrancial necessárias à lavratura do Auto de Prisão em Flagrante (APF), a dupla foi liberada e deixou as dependências da Unidade Policial nas mesmas condições em que foi apresentada. A investigação do fato ficará sob a responsabilidade do 2° DP. (J.B)