Polícia

Dupla acusada de operar laboratório de drogas é condenada

Materiais que serviram como prova para a alteração do entorpecente foram encontrados no local da denúncia

Julgados pelo crime de tráfico de drogas, foram condenados Arcélio Martinez Castaneda e Wilmar Hoyos a 11 anos de prisão. A decisão é da juíza da Comarca de Alto Alegre do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), Sissi Marlene Dietrich. O regime inicial para cumprimento da pena é o fechado, considerando a quantidade de pena aplicada. As provas e evidências utilizadas para a condenação tiveram base na fase de inquérito policial.

Conforme consta na sentença, as perícias realizadas nos telefones celulares da dupla e as investigações comprovaram a cumplicidade e parceria de ambos na prática criminosa.

Ainda, segundo as investigações, foram achados mais de 12 quilos de substância entorpecente, entre maconha e cocaína, em um local que eles utilizavam como ‘laboratório de drogas’, localizado na zona Rural de Alto Alegre.

“Vale mencionar que o presente caso apresenta uma quantidade significativa de drogas, bem como a quantidade que poderia resultar, caso não desarmada, seria atípica aos feitos que tramitam nesse juízo [que costumam ser de pequenas quantias], pois, segundo as informações contidas nos autos, estima-se que quilos de drogas seriam produzidos nesse ‘laboratório’”, reforça a magistrada em texto descrito na sentença.

A prisão ocorreu em abril deste ano, quando por meio de denúncias de moradores da zona Rural do município, a PF (Polícia Federal) e agentes do Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) da Polícia Civil de Roraima chegaram até dois homens. A informação indicava que dois homens estariam realizando comércio de drogas e até operando um possível laboratório para alteração das substâncias.

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