
Durante a sétima fase da Operação Mute, nada de ilícito foi encontrado nas alas da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (PAMC). A operação ocorreu nas primeiras horas desta quarta-feira, 19, e encerrou por volta das 12h30.
A operação contou com a participação de 90 policiais penais estaduais e federais e ocorreu de forma simultânea em todo o Brasil.
As unidades prisionais escolhidas para receber a Operação Mute são as que têm a maior população carcerária, possuem histórico de rebelião, fuga ou outra forma de quebra de segurança.
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“Esse trabalho começa com a análise de dados, na qual a gente identifica quais são as unidades prisionais com esses quesitos e, a partir disso, entramos em contato com a Secretaria, expomos a realidade de um benefício em relação à Operação Mute. É a Secretaria que escolhe qual a melhor unidade prisional para atuar”, explicou o policial penal federal (PPF), Laylson Américo, que atuou como apoio na operação.
Comparado ao restante do país, o PPF destacou que Roraima, desde a primeira fase, tem apresentado resultados positivos.
“Desde o início da operação, nada de ilícito, que é vinculado à Mute como aparelhos celulares ou componentes de celular, foi encontrado. Além disso, em outra fase, que se torna a investigativa, bilhetes, que podem ser ações planejadas dentro da unidade, também não foram encontrados. Aqui está tudo dentro da normalidade. Até porque é imposto um padrão de segurança e revista”, comentou Laylson.
O secretário da Secretaria de Segurança e Cidadania (Sejuc), Hércules Silva, destacou que o objetivo da operação é identificar ilícitos e retirá-los das unidades prisionais, principalmente aparelhos telefônicos, para combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.
“A operação é realizada em todos os estados da federação. O nosso Estado, desde a primeira fase, vem se destacando de forma positiva. Hoje concluímos a operação na PAMC, onde nenhum ilícito foi encontrado. Isso demonstra as boas práticas que foram implementadas no sistema prisional, o resultado do trabalho que vem sendo feito e os investimentos aplicados”, disse Hércules.
O assessor de Operações Penitenciárias, Pedro Vieira, estava atuando no momento das revistas.
“Estavam atuando os quatro grupos especializados da Polícia Penal, que são: o Grupo de Escolta Tática, Grupo de Intervenção, Canil e Divisão de Inteligência e Captura. Foi feita a revista em 150 celas com um número aproximado de 900 presos”, explicou.
A ação foi deflagrada com o apoio da Secretaria Nacional de Políticas Penais, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.