Familiares de Alzenir Vitor da Silva, de 45 anos, morta durante uma lipoaspiração em uma clínica clandestina, no Caimbé, querem que Justiça seja feita e o caso não fique impune.
M.A.V.S., de 52 anos, irmã de Alzenir, conversou com a reportagem da Folha BV. “A minha irmã foi assassinada. Ela foi toda furada. Isso não pode acontecer com outras famílias. Outras vidas não podem ser ceifadas por conta de irresponsabilidade. Eu quero Justiça, não quero que fique impune”, disse.
De acordo com a mulher, outras pessoas que realizaram procedimentos estéticos na clínica e tiveram complicações estão indo até a Delegacia de Polícia denunciar.
Alzenir foi deixada no Hospital Geral (HGR) desacordada e sem roupas, por um homem, que é apontado como o médico que realizava os procedimentos. A equipe do hospital tentou realizar a reanimação, mas sem sucesso.
“Ela foi deixada no hospital nua, jogada em uma cadeira, igual um animal. Isso é o que mais me revolta, pois não tiveram nenhum cuidado com a Alzenir”, destacou M.A.V.S.
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M.A.V.S. faz um alerta as pessoas que pretendem realizar procedimentos estéticos. “Alzenir era muito vaidosa. Em nome dessa vaidade, dessa coisa da beleza, eu suplico as pessoas para que pensem duas vezes antes de fazer um procedimento. Procurem profissionais capacitados, pois tem muito charlatões iguais a esse que ceifaram a vida da minha irmã”, finalizou.
De acordo com os exames cadavéricos, a causa da morte foi embolia pulmonar, que é a obstrução de uma artéria do pulmão (artéria pulmonar) pelo acúmulo de material sólido trazido através da corrente sanguínea (êmbolo), geralmente um coágulo de sangue (trombo) ou, raramente, outro material.
