Polícia

Em menos de 24h são registrados três casos de estupro

Um dos casos envolvia duas crianças de 4 e 7 anos. O suspeito chegou a ser levado para a delegacia, mas foi liberado

Na noite da segunda-feira, 18, três casos de estupro foram registrados no 5o DP. No primeiro deles, um comerciante, de 49 anos, foi conduzido à Central de Flagrantes como suspeito de estuprar duas crianças, uma de quatro e outra de sete anos. A denúncia de abuso sexual a vulnerável chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar de Boa Vista, que enviou uma conselheira ao endereço que fica na rua CC-12, bairro Senador Hélio Campos.

Uma guarnição da Polícia Miliar foi acionada para atender à ocorrência, uma vez que a conselheira pediu apoio para fazer a abordagem ao local onde o indivíduo estava.  Depois de conversar com o suspeito, a equipe também conversou com as duas meninas e, diante dos relatos, todas as partes envolvidas foram levadas para a Delegacia, a fim de que o fato fosse esclarecido. A conselheira ainda disse que tinha fundamentos para prestar queixa contra o suspeito.

Após as oitivas, o homem foi liberado e o caso encaminhado para o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NPCA) fazer a investigação.

OUTROS CASOS – A mãe de uma adolescente de 13 anos que estuda numa escola pública da rede estadual de ensino procurou o Plantão Central da Polícia Civil para denunciar que sua filha aparece em um vídeo consumindo bebida alcoólica com dois rapazes que estudam na mesma escola e têm idades de 16 e 17 anos. Conforme a denunciante, a filha foi estuprada pelos dois menores durante a bebedeira. O caso ficará sob responsabilidade do NPCA.

ATÍPICO – O pai de um menino de três anos também foi até a delegacia na noite do dia 18 para relatar que seu filho foi abusado por outro menino, de sete anos, numa residência do bairro Asa Branca. O caso atípico precisa ser investigado, considerando que a criança passou o fim de semana na casa da mãe e quando retornou para a casa do pai reclamou de ardência nas partes íntimas. Ao observar, o homem notou que havia vermelhidão e ao questionar a criança sobre o que ocorreu, o filho contou que a outra criança tocou em suas partes íntimas. O NPCA recebeu o caso para investigação. (J.B)