O proprietário de uma loja de peças de motocicletas acionou a FolhaWeb para reclamar da situação da criminalidade em Boa Vista. O empresário informou que já foi três vezes vítima de furto em menos de cinco meses.
O comerciante, que preferiu não se identificar, informou que a empresa localizada no bairro Sílvio Leite sofreu um novo furto na madrugada de ontem, 23. Na ocasião foram levadas duas televisões LCD e mais R$ 3 mil do caixa, porém, para entrar, foi necessário prejudicar o telhado e o forro, deixando um total de R$ 13 mil de prejuízo. Contabilizado os outros furtos e danos ao patrimônio, o prejuízo no total já é de cerca de R$ 30 mil.
O empresário explica ainda que tem tomado as medidas cabíveis, como o registro de boletim de ocorrência (B.O.), mas que não vê a situação melhorar. “Nada de providências das autoridades, nós comerciantes estamos à mercê dos bandidos. Todos os dias são comuns ver notícias de arrombamentos, roubos, furtos. É um absurdo de negligencia dos governos. Fico indignado com tantos impostos que pagamos”, completou.
Outra problemática apontada pelo comerciante é com relação à falta de materiais nas delegacias. “Fui registrar o B.O., mas infelizmente no 3º Distrito Policial (DP) não tem papel para registrar o boletim. Muita gente indo embora. Todo mundo desmotivado”, reclamou.
OUTRO LADO – Em nota, a Polícia Civil de Roraima (PCRR) informou por meio do Departamento Administrativo, que os serviços de impressão no âmbito da Polícia Civil são prestados por empresa terceirizada, cabendo à empresa contratada o fornecimento de todos os suprimentos necessários ao perfeito funcionamento dos serviços.
“Com o objetivo de reduzir custos com impressão, foi feita uma renegociação dos termos contratuais, com o intuito de diminuir a despesa com gerenciamento de impressão e está em fase de regularização o processo para pagamento”.
A expectativa é que ainda esta semana haja a normalização do fornecimento de suprimentos para atender todas as unidades policiais, completou a PCRR. Embora questionada sobre a questão da criminalidade urbana, o Governo do Estado optou por não se pronunciar sobre o assunto. (P.C.)
