Ferros velhos são alvos de fiscalização durante operação

A Operação Cuprum tem como objetivo fiscalizar e combater a comercialização de materiais metálicos furtados

As investigações continuarão em andamento e novas fiscalizações podem ocorrer nos próximos dias (Foto: Divulgação/PCRR)
As investigações continuarão em andamento e novas fiscalizações podem ocorrer nos próximos dias (Foto: Divulgação/PCRR)

Seis estabelecimentos de compra e venda de materiais metálicos, conhecidos como sucatões, foram fiscalizados pela Polícia Civil de Roraima, por meio da equipe do 4º DP (Distrito Policial), durante a Operação Cuprum (cobre em latim). A ação percorreu cinco bairros da Zona Oeste da capital e teve como alvo locais suspeitos de comercialização de materiais de origem ilícita.

O delegado do 4⁰ DP, Guilherme Peres, disse que as investigações tiveram início há cerca de duas semanas, após a identificação de elevado número de registros de furtos de cabos elétricos e outros metais. De acordo com ele, a operação tem como principal objetivo fiscalizar e combater a comercialização de materiais metálicos furtados.

Após a ação, uma pessoa foi conduzida ao 4º DP para prestar esclarecimentos sobre a origem de alguns materiais apreendidos. Ainda de acordo com o delegado, as investigações continuarão em andamento e novas fiscalizações podem ocorrer nos próximos dias. Ele reforça a importância da colaboração da população em denunciar esses crimes por meio dos canais oficiais, para que crimes como esses sejam combatidos de forma efetiva.

“Pedimos à população que sempre que for vítima de um furto, por mais simples que seja o objeto furtado, comunique a Polícia e registre o Boletim de Ocorrência, e, se possível especifique as características do bem furtado, pois em uma operação como essa é possível identificar esses materiais em locais que supostamente tenham sido vendidos ilegalmente. Outro pedido que fazemos à sociedade, é que denuncie locais com atividade suspeita de compra de materiais de forma ilegal, porque a pessoa que compra esses objetos de furto, comete o crime de receptação qualificada, previsto no Código Penal Brasileiro. É preciso combater essa prática”, reforçou.