Na manhã da segunda-feira, dia 23, a mãe de uma adolescente, de 15 anos, procurou o 4º Distrito Policial para comunicar que a garota tinha sido vítima de estupro praticado por um desconhecido, supostamente de origem venezuelana. O caso teria acontecido no dia 4 deste mês, por volta das 6h, no bairro Equatorial, zona Oeste de Boa Vista.
De acordo com a vítima, ela só teve coragem de contar para os pais quase três semanas depois da ocorrência do crime porque sentiu medo de ser repreendida, no entanto, na noite do domingo, dia 22, reuniu o pai e a mãe para relatar os fatos. Ela disse que saiu para ir à escola e, enquanto caminhava, foi abordada pelo criminoso que, mediante ameaça, conseguiu levá-la para um local próximo. O lugar onde o crime foi consumado era um terreno baldio, tomado por mato e algumas árvores.
A mãe revelou que a vítima toma remédio controlado para tratamento de depressão e que, por estar sob efeitos dos medicamentos, não reagiu à ação do estuprador, por não ter condições físicas de lutar contra ele nem mesmo de gritar para pedir socorro.
A vítima disse que não conhece o autor do crime, mas que já o viu pelas ruas do bairro algumas vezes, inclusive pelas proximidades de sua casa. Mesmo não sabendo nome e nem onde o elemento mora, a estudante destacou que se o encontrar consegue reconhecê-lo.
Por fim, a vítima foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer os exames necessários. O caso possivelmente vai ser investigado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NPCA) que também deve encaminhar a garota para atendimento psicológico. (J.B)