O ex-policial militar Felipe Gabriel Martins Quadros deixou a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS) e foi transferido para a Cadeia Pública Masculina de Boa Vista, no bairro São Vicente, zona Sul da capital de Roraima.
Em 2017, Quadros foi condenado pelo Tribunal do Júri a 81 anos, dez meses e 15 dias de reclusão em regime fechado pelo triplo homicídio, bem como pela tentativa de homicídio de uma quarta vítima. O crime ocorreu em novembro de 2015.
Quadros desembarcou no Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede por volta de meio-dia do dia 3 de fevereiro. Em seguida, ele foi levado para o Comando de Policiamento da Capital (CPC) da Polícia Militar (PM), onde ficou preso até sair a decisão.
No dia 8, Quadros foi transferido à Cadeia Pública, onde deverá cumprir o restante da pena. Segundo informações obtidas pela reportagem, ele está sozinho em uma cela.
Relembre o caso
Em novembro de 2015, ele foi acusado de matar Eliézer Oliveira, Jannyele Filgueira (pai e filha), e Ernane Rodrigues, e pela tentativa de homicídio contra Levino Alves.
No dia 9 de novembro de 2015, Quadros executou pai e filha em frente à residência das vítimas, na rua dos Hibiscos, no bairro Pricumã, na zona Oeste de Boa Vista.
Na ocasião, o policial usava pistola e colete à prova de balas pertencentes à PM. Toda a ação foi gravada por câmeras de segurança do próprio local.
Após a execução das duas primeiras vítimas, o policial militar foi até o bairro Caimbé, e assassinou o empresário Ernane Rodrigues, que morreu em frente à própria casa, na Rua Ruth Pinheiro, no bairro Tancredo Neves. O PM ainda disparou tiros contra o vizinho do empresário, que tentou intervir na execução da vítima.
Para o MPRR (Ministério Público de Roraima), os crimes foram premeditados, mediante emboscada e por motivo fútil. O ex-policial Felipe Quadros não aceitava o fim do relacionamento com a ex-namorada, que mantinha relação de amizade com as vítimas.
