Familiares de João Batista Filho, de 50 anos, morto durante um tiroteio, no bairro Tancredo Neves, pedem que o autor do crime seja preso o mais rápido possível.
Além de João Batista, Bruno Silva Lima, de 40 anos, também foi morto e outro homem ferido, na última terça-feira, 16. O local é conhecido como ponto de venda e consumo de drogas.
De acordo com um familiar, que preferiu não se identificar por medo, João Batista era usuário de drogas, mas não era traficante ou cometia delitos. Além disso, era bastante conhecido na região. “Todo mundo conhecia ele por aqui. João Batista era usuário e fazia uso de bebida alcoólica, nunca soubemos de ter roubado alguém ou vender drogas”, disse.
Ainda conforme o familiar, ele não sabe o que aconteceu ao certo, mas populares informaram para a família que dois homens em uma motocicleta foram até o local, onde ocorreu os homicídios, chamou por um homem e em seguida, efetuou os disparos.
“Segundo boatos, não era para ele ter morrido. Me falaram que os homens foram para matar o Bruno e que o meu irmão reconheceu os assassinos e por isso, teria sido baleado. Tanto que as vítimas ficaram caídas uma distante da outra. Se isso for verdade mesmo, eu espero que os culpados sejam presos logo, pois nós precisamos de uma resposta e saber o que realmente aconteceu, porque ele foi morto”, destacou.
Outra situação que também torna o caso dramático é que o familiar ouviu os disparos e ao sair da sua residência para ver o que tinha acontecido foi surpreendido com a notícia de que João Batista tinha sido morto. Além disso, o velório ocorreu próximo ao local do crime.
“Tudo isso nos abalou bastante. Nunca imaginei que aqueles tiros que ouvi eram contra o meu irmão. Faz cerca de 2 meses que perdi a minha mãe e agora o João Batista”, lamentou.
INVESTIGAÇÕES
Oito dias após o crime, a motivação das mortes não foi esclarecido e nenhum suspeito foi preso. A reportagem procurou a Polícia Civil para saber como está o andamento das investigações e a Instituição informou, por meio de nota, que os inquéritos instaurados pela Delegacia Geral de Homicídios (DGH) para esclarecer as circunstâncias de mortes violentas e de outros crimes conexos na Capital tramitam em sigilo, conforme a Legislação Processual Penal em vigor.