Polícia

Família inteira que atuava no tráfico é presa durante operação

Com a prisão do pai, os demais membros da família assumiram a gerência de bocas de fumo na zona Oeste

Policiais civis e militares, em operação conjunta, prenderam sete pessoas e um menor de idade, todos suspeitos de tráfico de drogas. Participaram da operação agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Divisão de Captura (Dicap), da Secretaria de Justiça de Roraima (Sejuc), e policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Canil, da Polícia Militar.

O delegado João Evangelista (DRE) informou que, no início do ano, um dos membros da família foi preso com aproximadamente com 13 quilos de maconha. Após a prisão, a companheira do suspeito, identificada como Doracélia Andrade, de 60 anos, seus três filhos, duas mulheres e um homem, bem como os seus respectivos companheiros, todos com idade entre 18 e 22 anos, mantiveram o esquema de tráfico de drogas em diferentes bocas de fumo no bairro Santa Tereza, zona Oeste. Um adolescente de 16 anos também foi apreendido.

Ainda de acordo com Evangelista, todos os envolvidos são parentes de Lázaro Melo, mais conhecido como “Velhão do Santa Teresa”, preso no início deste ano com 13 kg de maconha. Após investigações, a polícia descobriu que a família continuava traficando.

A droga foi encontrada em três endereços. Um dos envolvidos revelou que comprou cinco quilos de maconha na Guiana. Além da idosa, foram presos Kalissa de Melo, Kaina Melo, Adriel Melo, todos de 18 anos; Tedi Neto e Jonatas Melo, de 22, Amanda Saldanha, de 21 anos, e o adolescente. O delegado avisou que as investigações vão continuar.

Policiais apreenderam também cinco quilos de maconha, uma quantidade de cocaína, balança de precisão, dinheiro e outros materiais normalmente utilizados na venda de entorpecentes. Evangelista autuou os sete adultos em flagrante pelo crime de associação ao tráfico, tráfico de drogas e apetrechos. Todos vão ficar à disposição da Justiça.

“Provavelmente amanhã [hoje] será a audiência de custódia deles e a Justiça vai apreciar se há a necessidade de eles permanecerem presos ou se vão ser postos em liberdade. O menor deverá ser encaminhado ao Centro Sócioeducativo [CSE]”, frisou. (AJ)