A família de Alzenir Vitor, 44, morta durante um procedimento de lipoaspiração no dia 2 de agosto, esteve nesta quarta-feira, 23, na Delegacia Geral de Homicídios, onde o casal acusado de ser responsável pelo procedimento, prestou depoimento e foi liberado para responder em liberdade.
“Nosso sentimento é de revolta, porque minha irmã foi assassinada, e os responsáveis estão soltos sujeitos a fazer novas vítimas, e eu quero justiça, que ele sejam presos e que outras famílias não venham passar pelo que estamos passando”, disse a irmã de Alzenir, M.A.V.
O falso médico J.P.L.L e a técnica de enfermagem L.O.S teriam fugido para a Venezuela e se apresentaram hoje na DGH.
Segundo a irmã, Alzenir deixou dois filhos, um deles ainda menor de idade. “Ele era um menino muito dependente dela e está devastado. Fazemos um apelo à justiça para que isso não fique impune”, contou.
A irmã de Alzenir fez ainda um alerta para que outras mulheres evitem esse tipo de procedimento com pessoas incapacitadas. “Temos profissionais bons aqui, e eu sei que a parcela de culpa da minha irmã foi ter ido fazer esse procedimento. Mas eles são os culpados de terem a matado”, finalizou.
O advogado da família, Eduardo Castro, disse que a defesa irá buscar todos os meios para que o casal e os demais envolvidos na morte de Alzenir sejam punidos.