Um trabalho de investigação resultou no cumprimento de mandado de prisão, decorrente de ação condenatória, contra Diego Douglas Sousa Medeiros, vulgarmente conhecido pelas alcunhas de “Caboco”, “Palhacinho” ou “Tatuador”, de 27 anos. A ação ocorreu nas primeiras horas da manhã de ontem, dia 16, no município de São Luiz, região sul do estado.
O processo foi transitado e julgado, cuja sentença foi proferida pelo juízo da 4ª Vara Criminal de Boa Vista. A pena estabelecida pela Justiça é de 5 anos, 6 meses e 36 dias de reclusão em regime inicial semiaberto, por haver praticado o crime de roubo majorado, pelo emprego de arma e concurso de pessoas, como tipificado no art. 157 do Código Penal Brasileiro (CPB).
O crime ocorreu no dia 9 de agosto de 2009, no bairro Senador Hélio Campos, zona oeste da Capital, quando o condenado, portando uma foice, acompanhado de outros dois indivíduos, armados com facas, roubaram a bicicleta de um jovem.
“Caboco” seguia foragido desde a sentença que foi expedida junto com o mandado em 2014. A Polícia aponta que ele integra uma facção criminosa e é suspeito de matar, junto com dois comparsas que seguem presos, um adolescente de 17 anos, em abril deste ano, na cidade de São João da Baliza. A motivação teria sido o fato de que a vítima era membro de facção rival.
O suspeito admitiu participação, mas negou ter desferido as facadas na vítima. Depois de passar por interrogatório policial e exames de integridade física, realizados em Baliza, “Caboco” foi encaminhado para Boa Vista, onde foi recolhido às dependências da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), na zona rural do município.
A ação conjunta foi desencadeada por agentes da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e da Delegacia de São João da Baliza, em parceria com policiais militares da 6a Companhia de São Luiz e dos Destacamentos dos municípios de São João da Baliza e de Caroebe.
DENÚNCIA – Quem tiver informações sobre o paradeiro de foragidos da justiça poderá fazer denúncia anônima por meio dos números 190, 197 e celular (95) 99142-9017, diretamente com a Polinter. A identidade do denunciante será mantida em absoluto sigilo. (J.B)