Alguns foragidos insistem em dar nome falso para a Polícia, a fim de não serem presos, mas nem sempre a estratégia dá certo. Na madrugada da segunda-feira, dia 30, uma abordagem policial resultou na prisão de um suspeito, de 27 anos, mas antes da PM confirmar a identidade do indivíduo teve que fazer uma série de consultas e diligências.
Conforme a equipe policial, ele estava em atitude suspeita, demonstrando nervosismo e tentava esconder o rosto, por isso decidiu pará-lo. Ao ser perguntado seu nome, informou aos policiais que se chamava Júlio dos Santos da Silva, filho de Maria de Lourdes da Silva, mas ao fazerem consulta do nome no sistema de Dicap (Divisão de Inteligência e Captura) da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e no banco de dados da PM, nenhuma resposta foi obtida.
A guarnição se manteve insatisfeita com o resultado das buscas, sob a suspeita de que o indivíduo estivesse mentindo, momento em que decidiu levá-lo até a Central de Flagrantes do 5° DP para que fosse feita nova consulta que também não teve resultado. Por fim, os policiais conduziram o suspeito até a sede da Dicap.
Depois de analisar as tatuagens do suspeito e com base no banco de dados do sistema, a Dicap descobriu que se tratava de Francivaldo da Silva, foragido da Cadeia Pública de Boa Vista (CPBV) desde o dia 10 de maio de 2019. Apesar de tentar ocultar o nome, foi recolhido novamente ao presídio, onde dará continuidade à pena. (J.B)