Foragido da Justiça e com uma extensa ficha criminal, T. S. F. S., de 28 anos, foi preso após ser esfaqueado durante um assalto e precisar ficar internado em um hospital particular. O homem foi preso por agentes da Seção de Investigação e Operação (Siop) do 1° Distrito Policial (DP).
De acordo com o delegado titular do 1° DP, Clayton Ellwanger, a situação peculiar de T. S., foi descoberta após ele ter dado entrada no Hospital Geral de Roraima por ter sofrido golpes de arma branca, desferidos por três indivíduos de nacionalidade venezuelana, que roubaram seu telefone celular e sua carteira, próximo à Praça Mané Garrincha, na última sexta-feira, dia 08.
O delegado explicou que quando foi socorrido pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) o foragido se identificou como L. B. S., sendo este o nome de um primo. Após procedimentos cirúrgicos, o homem foi transferido para um hospital particular.
No hospital, em conversa com os agentes que atendiam a ocorrência, a suspeita da possível identidade falsa surgiu. Com auxílio da coleta de digitais foi possível que os peritos do IIOC (Instituto de Identificação Odílio Cruz) confirmassem a identidade verdadeira do homem.
Ao ser confrontado, T. S. disse que informou o nome do primo com medo de ser preso, pois havia deixado de comparecer em juízo para assinar suas frequências no sistema prisional, onde cumpria pena por furto.
“Foi então que descobrimos que havia um mandado de prisão em desfavor dele, que foi integralmente cumprido ali, apesar dele continuar internado”, relatou o delegado Clayton Ellwanger.
O delegado formalizou o cumprimento do mandado de prisão preventiva em desfavor de T. S. Também instaurou inquérito policial contra T. S., por crimes de uso de falsa identidade, falsidade ideológica e uso de documento falso.
“Ele confessou que vinha utilizando do nome do primo, um dos motivos pelo qual ele não era localizado nas buscas policiais. Agora, além de todos os crimes que ele já tem na Justiça, também deve responder por esses outros três crimes”, relatou.
Após todos os procedimentos, os documentos foram encaminhados à Justiça e T. S. continua internado no Hospital, escoltado por policiais civis, aguardando a Audiência de Custódia.