Por volta das 21h10 da terça-feira, dia 25, agentes da Força Nacional prenderam o detento da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), José William do Carmo Ramos, de 26 anos, na rua Meteoro, bairro Raiar do Sol, zona oeste da Capital, e encontraram com ele uma arma.
A equipe contou que fez a abordagem de José William junto com dois comparsas, em atitude suspeita, próximo a um riacho. Na busca pessoal, os policiais encontraram com o detento uma arma de fogo, sem coronha, sem marca e sem numeração aparente. Ao pesquisarem junto à Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), descobriram que José William estava na condição de beneficiado da saída temporária, entre os dias 22 e 28 de dezembro.
Diante dos fatos, o trio foi conduzido à Central de Flagrantes do 5o DP. Na Delegacia todos foram ouvidos, mas os dois indivíduos abordados com José William contaram que não são amigos dele, inclusive, um dos detidos disse que o detento é “chave de cadeia”, por isso não andam juntos, mas o conhecem. Os dois informaram que passavam em frente à residência onde o presidiário estava e também foram abordados pelos policiais e conduzidos à Unidade de Polícia.
Já o detento disse, em depoimento, que estava cumprindo saída temporária na casa de seu irmão, na beira do igarapé que liga o bairro Raiar do Sol ao São Bento e ao bairro Professora Araceli Souto Maior, também na zona oeste, onde estava na frente do imóvel, bebendo junto com o irmão que entrou na casa quando a Polícia chegou. Ele também contou que a arma encontrada é de ar comprimido que ele usa para matar os predadores dos animais que o irmão cria.
Ele revelou que conseguiu a arma há mais de um ano, quando foi ameaçado de morte por um “galeroso” que tentou disparar a arma e não conseguiu, momento em que foi para cima do indivíduo e tomou o armamento, ficando para si, mas garantiu que não funciona porque não dispara. Declarou também que os dois detidos junto com ele não estavam em sua companhia e passavam pela rua quando foram presos.
Por fim, o detento informou que não praticou qualquer roubo usando a arma de pressão, que não faz parte de facção criminosa e está preso na Pamc, cumprindo pena de um ano e três meses. Os envolvidos foram liberados porque não havia comprovação de que estavam praticando crimes. (J.B)