As Forças de Segurança Pública de Roraima estão em alerta após uma Organização Criminosa ter divulgado um “salve” ameaçando matar policiais penitenciários. As datas estabelecidas para o ataque seriam 28 de novembro e 3 de dezembro.
De acordo com o site Metrópoles, as informações circularam entre detentos encarcerados no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), no Complexo Penitenciário da Papuda.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) destacou que policiais penais federais de todo o país deveriam permanecer em alerta máximo, principalmente os lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e em Brasília.
Uma fonte da FolhaBV, que é especialista em Segurança Pública, destacou que apesar das ameaças, as Forças estão atuantes no Estado.
“Todas as Forças de Segurança estão atuantes em vários sentidos. Foi investido bastante em segurança, estão sendo realizadas várias operações, o sistema prisional está controlado e não a como ter essas determinações de dentro do sistema porque não tem telefone”, explicou.
Ainda de acordo com a fonte, existem ameaças eminentes a policiais e é importante que os profissionais fiquem em alerta e redobrem os cuidados, como por exemplo, locais de vulnerabilidade como entrada e saída de casa.
“É importante os policiais ficarem em alerta e evitarem certas situações nesse período, onde foi detectado esse ‘salve’, principalmente, nessas datas (28 de novembro e 3 de dezembro)”, destacou.
A Secretaria de Segurança Pública de Roraima informou por meio de nota, que está ciente da situação e possui planejamento para resguardar a integridade dos agentes de segurança do Estado.
As inteligências dos órgãos que compõem o sistema de segurança pública estão monitorando possíveis ameaças.
Em novembro de 2016, dois policiais militares foram assassinados a tiros após um ‘salve’ do crime organizado. O primeiro homicídio ocorreu no dia 15, e teve como vítima Arnaldo Sena, que tirava plantão Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc). Ele foi alvejado dentro da própria casa, no bairro Santa Tereza. Os criminosos pularam o muro da residência e deram dois tiros na nuca do PM, que estava numa rede na varanda da casa. Um dos acusados foi morto em confronto com a polícia.
Dois dias depois do crime, no dia 17, o soldado Tadeu Martins Lima de Oliveira, de 41 anos, morreu após ser baleado na esquina das ruas Áureo Cruz e Professor Macedo, no bairro Buritis. Ele chegou a ser socorrido ao Pronto Socorro do Hospital Geral de Roraima (HGR), onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada do dia 18. Três pessoas foram presas como suspeitas de envolvimento no crime.
