A Polícia Federal divulgou foto que mostra a tentativa de suspeitos de destruir um helicóptero do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais).
O crime ocorreu no dia 12 de setembro do ano passado, dentro do pátio da PF. A foto mostra uma linha de fogo em direção ao helicóptero, utilizado na repressão de crimes ambientais no Estado.
Cinco dias antes, suspeitos destruíram um veículo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Nesta terça-feira (29), a PF realiza a operação Mãe do Ouro para prender envolvidos nesses ataques.
Os investigadores identificaram ao menos sete suspeitos que têm relação com os atentados, incluindo um empresário já investigado em outras ações da PF relativas à extração ilegal de ouro em terras indígenas, a presidente de uma associação de garimpeiros de Roraima e outras pessoas com passagens por envolvimento com o garimpo ilegal.
Há indícios de que o empresário teria pago R$ 5 mil de incentivo para a prática dos crimes. A ação integrada apreendeu seis helicópteros em um de seus imóveis, além de prender três pessoas ligadas a sua empresa apenas dez dias antes dos atentados.
Os crimes ocorreram após uma das etapas da Operação Yanomami, coordenada pelo Ministério da Justiça, de combate ao garimpo ilegal em áreas indígenas em Roraima, entre 26 de agosto e 7 de setembro de 2021.
O inquérito policial aponta que a associação de garimpeiros no Estado cuja presidente também é suspeita de envolvimento com os crimes teria sido utilizada como ponto de encontro dos suspeitos para prática dos atos.
As investigações seguem em andamento.
Mais de 60 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão e oito de prisão preventiva, em Goiânia e em Boa Vista. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal Cível e Criminal de Roraima.