Garimpeiro, tatuador e grávida são presos com quase 1 Kg de drogas

Após quatro meses de investigação, dois homens de 24 e 26 anos e uma mulher, de 22 anos, que está grávida de nove meses, foram presos nesta segunda-feira (2). Eles são suspeitos de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas que atua tanto na capital como interior. Duas das prisões ocorreram respectivamente nos bairros Asa Branca e Senador Hélio Campos, na zona Oeste, e a última no Hospital Geral de Roraima (HGR), onde um dos envolvidos estava internado.

Com as informações do Departamento de Inteligência da Polícia Militar, uma equipe do Choque foi deslocada para o estacionamento de uma rede de supermercados, onde o mais novo dos homens, um garimpeiro, venderia grande quantidade de entorpecentes. A guarnição abordou um carro Classic cor prata e nele, encontrou um motorista de aplicativo e o elemento, com aproximadamente 170 gramas de cocaína e balança de precisão.

O condutor foi liberado após os policiais constatarem que ele não possuía pendências criminais. Já o garimpeiro, quando questionado sobre a origem da droga, alegou que conseguiu o material com a cabeleireira e, caso os policiais quisessem, ele mesmo poderia entrar em contato com ela por mensagem e marcar um encontro. A proposta foi aceita pelos agentes, que em seguida se deslocaram para o endereço combinado.

Assim que chegaram, a guarnição viu que a mulher já estava no local e realizou a abordagem. Com a cabeleireira, foram descobertos dez invólucros grandes de cocaína, que segundo ela, pertenciam a um tatuador, que também é seu irmão, mas está hospitalizado. Ainda, disse que na sua casa a equipe poderia encontrar outras três grandes embalagens de entorpecentes enterradas no quintal. 

No 5º Distrito Policial, o garimpeiro argumentou que a droga não lhe pertencia, mas sim a outro rapaz que estava no carro, porém tinha ido ao supermercado no momento do flagrante. Já a mulher afirmou que apenas estava cumprindo com um pedido do irmão. Ao todo, foi apreendido quase um quilo de cocaína e skunk, a ‘supermaconha’ produzida em laboratório. 

Após ouvir as versões, a delegada plantonista prendeu os três em flagrante. Os suspeitos foram apresentados à justiça em audiência de custódia nesta terça-feira (3) e tiveram a prisão mantida pelo crime de tráfico de drogas. Após os procedimentos administrativos, eles foram levados ao sistema prisional.