Polícia

Grávida passa mal ao ser assaltada dentro de casa 

O começo da tarde do domingo, 1o, foi de muita tensão para uma família que mora no bairro Sílvio Leite. Dois criminosos pularam o muro, passaram pela cerca elétrica que estava desativada e apenas as vítimas sabiam, renderam todas e roubaram uma motocicleta Honda/Biz, cor vermelha, e um aparelho celular.

Quando a equipe da PM chegou ao endereço, deparou-se com a vítima passando mal por conta de sua gravidez de risco, inclusive havia tido uma convulsão e precisou ser socorrida antes das diligências serem iniciadas.

Percebendo que os bandidos entraram pelos fundos do quintal, a guarnição foi até a casa cujo quintal faz fundo com o quintal da vítima. Na residência foi encontrada uma moto Honda/Titan, possivelmente deixada pela dupla de criminosos. Enquanto o dono do imóvel era questionado sobre qualquer favorecimento que pode ter dado aos sujeitos, os policiais precisaram voltar para a casa da vítima, porque ela estava em condições de falar.

A grávida relatou que os dois bandidos colocaram armas nas cabeças de todos os que estavam na casa, mas que tanto a moto quanto o celular tinham rastreadores. Pelo sinal do aparelho, os policiais conseguiram chegar à residência que fica na rua HC-08, onde estariam os materiais roubados. Ainda na via pública, populares contaram para a polícia que a casa era de indivíduos venezuelanos que estão associados a membros de uma facção criminosa.

Assim que iniciaram um contato com moradores do imóvel, os policiais notaram que alguns elementos fugiram pulando muros. Apesar dos esforços, apenas dois foram detidos, ambos de origem venezuelana. Outras equipes da PM seguiram pelo perímetro onde havia possibilidade dos fugitivos estarem, mas não obtiveram êxito nas buscas.

As guarnições conseguiram recuperar a moto da vítima, bem como bolsas contendo roupas ainda com etiquetas e cabides. Os suspeitos confessaram que os produtos eram furtados. Ao questionar os detidos sobre a moto, declararam que foi roubada por dois brasileiros integrantes de facção que frequentam a casa diariamente, no entanto, os detidos não quiseram dar nomes dos autores do crime.

Os dois suspeitos foram conduzidos à Delegacia e, enquanto o Relatório de Ocorrência Policial (ROP) era elaborado, uma outra vítima compareceu para informar que as duas malas recheadas de roupas lhe pertenciam. Como não foi possível provar que a dupla foi autora dos crimes, além de não ter sido reconhecida como responsáveis pelos assaltos, a autoridade policial não lavrou o Auto de Prisão em Flagrante, de modo que foram liberados e deixaram as dependências da Unidade Policial nas mesmas condições físicas em que foram apresentadas. (J.B)