O autor de um crime de furto qualificado, que ocorreu no dia 4 de junho, no bairro Centenário, zona Oeste de Boa Vista, foi preso em uma ação conjunta, que envolveu agentes do SIOP (Setor de Investigação e Operação) do 2º DP, DPJC (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) e integrantes da Operação Hórus em Normandia.
As investigações tiveram início logo após o registro do boletim de ocorrência, onde a vítima, D. F. P., relatou que no dia do crime, ao acordar percebeu que estavam faltando alguns objetos em sua residência, onde estavam um sobrinho da vítima, F. D. P., e mais duas pessoas.
No local não havia marcas de arrombamento, o que de imediato levantou a suspeita de que o sobrinho da vítima poderia ser o autor do furto.
De acordo com o diretor do DPJC, delegado Fernando Olegário, assim que a polícia tomou conhecimento dos fatos foi determinado o início das investigações e diligências no intuito de localizar o suspeito e recuperar os objetos apreendidos.
“Durante as investigações foi constatado que F. D. teria utilizado um aplicativo de transporte, instalado no celular do tio para levar os objetos furtados até sua residência, localizada no bairro Cidade Satélite”, enfatizou o delegado.
Conforme Olegário, o acusado ao saber que a polícia estava a sua procura, inclusive no município de Normandia onde mora sua mãe, se apresentou na manhã desta quinta-feira (17), no 2º Distrito Policial, onde confessou ter cometido o crime e informou aos agentes onde estavam os objetos furtados.
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“O aparelho celular estava na residência do irmão do acusado, o aparelho de televisão e a caixa de som amplificada foram vendidos pela quantia de mil reais a um amigo. Todos os bens foram recuperados, apresentados na delegacia e restituído ao proprietário, informou o delegado.
F. D. P., já havia sido preso em flagrante no dia 22 de março deste ano, pelo crime de estelionato, mas foi solto na audiência de custódia.
O acusado foi interrogado e qualificado, e como não foi preso em flagrante vai responder pelo crime de furto qualificado em liberdade.
O delegado faz um alerta às pessoas que compram produtos sem nota fiscal.
“Objetos adquiridos sem nota, podem ser produtos de furto ou roubo e quem compra esses bens também podem responder criminalmente por receptação”, conclui Olegário.
