Polícia

Homem é condenado a dez anos por tráfico e corrupção de menores

Em setembro de 2014, o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) protocolou uma denúncia que resultou na condenação de Euclides da Costa Mangabeira a 10 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. O réu cumprirá pena em razão dos crimes de tráfico de drogas e corrupção de menores. A decisão foi proferida na quarta-feira da semana passada, dia 21, pelo juízo da Comarca de Pacaraima, Norte do Estado.

O homem foi preso em flagrante delito e, na época, estava acompanhado de seu irmão menor, de 14 anos, quando estavam de posse de uma mochila com mais de quatro quilos de maconha provenientes da Guiana. A prisão ocorreu em uma comunidade indígena de Uiramutã, município a Nordeste do Estado.

Conforme as informações da sentença, os elementos apresentados pelo MPRR na denúncia foram o suficiente para condenar Euclides pelos crimes de corrupção de menores e tráfico de drogas.

O acusado descumpriu o que a lei prevê como crime no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): quem corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos pratica infração penal ou induzindo-o a praticá-la. A pena para este caso é de reclusão de até 4 anos.

O CASO – Em setembro de 2014, Euclides Mangabeira e seu irmão foram flagrados por policiais militares na comunidade de São João do Galo, no Município de Uiramutã. Ao serem abordados, disseram à polícia que a droga seria encaminhada para Boa Vista, mais especificamente para o bairro Francisco Caetano Filho, o “Beiral”.

Em seu depoimento, Euclides confessou que faria a dolagem (preparo da droga para venda) e venderia cada trouxinha por R$ 10,00, lucrando cerca R$ 4 mil com a comercialização do entorpecente.

Para o promotor de justiça de Pacaraima, que também abrange o município do Uiramutã, Diego Oquendo, a apreensão de quantidade significativa de droga é preocupante. “É importante ressaltar que o Ministério Público está presente em todos os municípios e a repressão a esses delitos tem sido uma prática frequente das Promotorias de Justiça no interior do Estado. A parceria entre o Ministério Público, as polícias e demais instituições fortalece o combate ao crime”, disse. (J.B)