Homem é preso e adolescente é apreendido por envolvimento na morte de jovem em Baliza

Segundo testemunhas, a mulher teria sido morta porque os acusados desconfiaram que ela teria repassado informações à Polícia Militar

A Polícia Civil informou que continua as diligências para esclarecer a participação de outros envolvidos no crime (Foto: Divulgação)
A Polícia Civil informou que continua as diligências para esclarecer a participação de outros envolvidos no crime (Foto: Divulgação)

A. S. C., de 43 anos, foi preso e um adolescente, de 15 anos, foi apreendido por suposto envolvimento na morte da jovem Eduarda de Oliveira Aguiar, de 19 anos. Além disso, L. C. A. R., de 18 anos, apelidado de “Cavalo”, também foi preso. A jovem desapareceu no dia 21 de novembro, em São João da Baliza, e foi encontrada morta, nesse sábado (23), com folhas de bananeira em um terreno baldio.

Conforme o delegado regional Hans Hellebrandt, que estava de plantão no final de semana, a vítima foi vista pela última vez em um local conhecido por atividades ilícitas. O delegado instaurou inquérito policial para esclarecer as circunstâncias do crime e a identidade dos autores do homicídio.

Segundo testemunhas, a mulher teria sido morta porque os acusados desconfiaram que ela teria repassado informações à Polícia Militar, que resultaram na prisão de um membro da facção criminosa à qual os suspeitos pertencem.

Informações iniciais da família indicaram que a vítima poderia estar na casa de A. S. C., conhecido como “Menon”. Familiares da vítima afirmam terem sido ameaçados por ele quando tentaram ir ao local e acionaram a Polícia Militar.

A investigação policial confirmou que a jovem não estava viva e que foi assassinada com extrema violência, incluindo enforcamento, mutilação de sua língua e descarte do corpo em uma vala.

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) representou pela prisão preventiva dos envolvidos, que foi deferida. A Justiça decretou a prisão preventiva também de I. M. A., que ainda não foi localizado.

Momento da morte de Eduarda

A Polícia Civil divulgou que testemunhas relataram que Eduarda foi morta dentro da casa de Menon, onde usava drogas. As investigações apontam que o adolescente apreendido foi quem teria planejado o crime. Ele é irmão da pessoa que teria sido presa, supostamente por causa das informações da vítima. O crime teria sido planejado na casa de L. C. A. R., onde o grupo se reuniu para acertar os detalhes da morte da jovem.

Menon é apontado como a pessoa que atraiu a jovem até sua casa, que fica em frente à casa de L. C. A. R. O acusado teria contado que usou droga com a jovem no local da execução, e, depois, saiu e a deixou trancada. Em seguida, o adolescente e mais dois homens foram ao local onde teriam torturarado e a assassinado Eduarda.

Um dos suspeitos confessou à polícia que teria cedido a casa para que o crime fosse planejado, mas que não participou da execução. Disse também ter visto o corpo da vítim em uma vala nos fundos da residência de Menon.

Com base nos depoimentos e evidências, a Polícia Civil informou que continua as diligências para esclarecer a participação de outros envolvidos no crime.

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