Polícia

Homem é suspeito de aplicar golpe no pai e na madrasta

Vítimas perderam R$ 1.500 ao depositarem dinheiro a um indivíduo que se dizia parente, estava com o carro quebrado e pedia dinheiro

Uma mulher, de 42 anos e um idoso, de 61 anos, foram até a Delegacia para informar à Polícia que foram vítimas de um crime de estelionato. Eles contaram que na quarta-feira da semana passada receberam ligações de um indivíduo que dizia ser parente, alegando que estava com o carro quebrado e precisava de dinheiro. O caso aconteceu no bairro Senador Hélio Campos, na zona oeste da Capital.

A mulher relatou que os telefonemas foram dados pelo enteado, de 34 anos. Ele pediu a quantia de R$ 800,00 para consertar o veículo e solicitou que a vítima entrasse em contato com a oficina que ficaria responsável pelo serviço. Ao conversar com um indivíduo, ele afirmou que os mecânicos da oficina estavam indo consertar o carro.

Pouco tempo depois, o suspeito ligou para a mulher e deu o número da conta, na qual o valor deveria ser depositado. Em seguida, o indivíduo ligou para o pai e pediu mais R$ 700,00, justificando o mesmo problema e contando a mesma história. O pai, sem desconfiar, fez o referido depósito na mesma conta disponibilizada para a primeira vítima.

Após as transações bancárias, a mulher informou que recebeu um novo telefonema, dessa vez homens se passavam por policiais e afirmavam que tinham prendido o suspeito em posse de arma de fogo e pediram a quantia de R$ 2 mil para libertá-lo. A mulher disse que não tinha aquele valor e que resolveria o problema quando o enteado estivesse na Delegacia.

As duas vítimas foram até a casa da mãe do suspeito e relataram os fatos. A mãe do indivíduo afirmou que o caso se tratava de um golpe. Somente no domingo, as vítimas conseguiram conversar com o suposto autor do crime e ele também afirmou que o pai e a madrinha caíram num golpe.

Uma das vítimas ressaltou que todas as ligações e mensagens foram enviadas do celular do enteado. Por outro lado, o suspeito contou que seu celular foi clonado. As vítimas pediram providências para que o caso seja investigado pela Polícia Civil. Ninguém foi preso até o momento. (J.B)