O pesadelo da família de uma criança, de 13 anos, que teria sido abusada pelo vizinho parece não ter fim. O suspeito D.O., de 43 anos, foi liberado pela segunda vez do 5° Distrito Policial, na madrugada desta quarta-feira, 1° de março.
Segundo informações obtidas pela reportagem, o homem foi liberado, pois a intimação não estaria assinada pelo suspeito. O oficial de Justiça alegou que não encontrou o endereço.
“Como que o oficial de Justiça não localizou a casa e nem ele. Sendo que D.O. confessou o crime para a reportagem da Folha, a Polícia Militar já prendeu ele duas vezes”, questionou a mãe da vítima.
Uma Medida Protetiva foi expedida e o suspeito não pode se aproximar da vítima e da testemunha por 500 metros.
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Prisão
A prisão ocorreu na tarde dessa terça-feira, 28, após a mãe e vizinhos suspeitarem que D.O. estaria fugindo e sendo acobertado por um outro vizinho. Além disso, ele estaria descumprindo a Medida Protetiva.
D.O. foi preso na casa de um vizinho. Ele informou a reportagem que não estaria fugindo e estava no local para buscar ferramentas para trabalhar.
A reportagem acompanhou o momento da prisão e aguardou a liberação de D.O da delegacia, que só ocorreu durante a madrugada.
Com ele, foram apreendidos dentro de uma mochila 28 preservativos, que segundo ele, seriam utilizados com uma namorada.
Medidas
A advogada da família Gessyka Pamplona, informou à reportagem da Folha BV que nesta quarta-feira, entrará com uma ação no Ministério Público para que a prisão do suspeito seja efetuada.
Sentimento de injustiça
Os pais e vizinhos da família ficaram indignados com a nova soltura de D.O.
“É um absurdo um homem desse está solto e nós, pais de família, vivermos com medo. Quando aconteceu, nós fizemos tudo o que era para ser feito e mesmo assim não adiantou. Queremos justiça para que ele seja preso e outras famílias não passem pelo o que estamos passando”, destacou o pai da vítima. Confira abaixo o relato do pai da vítima.
Saúde
De acordo com informações obtidas pela reportagem, a vítima teria contraído uma infecção após o abuso.
Por: Marília Mesquita