Ednaldo Alves da Conceição, 44 anos, foi condenado há mais de 30 anos pelo crime de feminicídio contra a ex-companheira, Silvana Magalhães de Souza, 35 anos, pelo Tribunal do Júri nesta quinta-feira, 10. A mulher foi espancada a pauladas na frente do filho de 10 anos, em maio do ano passado.
Segundo o Ministério Público Estadual (MPRR), a pena total aplicada foi de 31 anos, 5 meses e 9 dias de reclusão. A condenação foi pelos crimes de ameaça e homicídio qualificado, já que o crime foi praticado por motivo torpe, meio cruel e praticado num contexto de violência doméstica.
A informação é que a pena foi aumentada por ter sido praticado na frente do filho da vítima e em descumprimento de medidas protetivas de urgência. Além disso, o crime foi cometido durante estado de calamidade pública decretado pelo Governo do Estado e, no momento em que a vítima enfrentava situação particular, tentando se recuperar da Covid-19.
“Infelizmente os crimes contra as mulheres, especialmente os feminicídios, são corriqueiros no nosso Estado, apesar do endurecimento da lei e das penas. O Ministério Público está atento e lutando diariamente para que os agressores sejam devidamente punidos. Essa condenação a uma pena superior a 31 anos deve servir como exemplo de punição e prevenção”, destacou o Promotor de Justiça do Tribunal do Júri, Igor Naves.
Ednaldo e Silvana viveram juntos, mas estavam separados há alguns anos, porém, residiam em imóveis localizados no mesmo terreno. A vítima já tinha medida protetiva de urgência contra o ex-companheiro devido a ameaças anteriores.
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