Roraima apresentou uma redução expressiva nos homicídios dolosos nos últimos três anos, resultado de ações integradas das forças de segurança e estratégias voltadas ao combate à criminalidade. Em 2024, o estado registrou 92 homicídios até novembro, uma queda de 53,8% em relação aos 199 casos de 2021. A redução foi gradual: 176 casos em 2022 e 141 em 2023.
De acordo com a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Miriam Di Manso, o resultado está ligado à intensificação no enfrentamento ao crime organizado e ao tráfico de drogas, aliado ao trabalho integrado entre as forças de segurança.
“A Polícia Civil tem atuado de forma incisiva, desarticulando facções criminosas que atuam no Estado, tanto as nacionais quanto as estrangeiras. Além disso, o aumento da presença policial nas ruas e o foco na resolução de crimes têm sido fundamentais para essa redução”, destacou Miriam.
Armas, munições e motocicleta adulterada são apreendidas no final de semana
As apreensões aconteceram em rodovias por Boa Vista e Mucajaí.
Homem é morto a facadas no bairro São Vicente
De acordo com informações apuradas pela FolhaBV, uma equipe do GIRO estava em patrulhamento pela região quando avistou Andis com ferimentos nas costas e pescoço
Queda consistente
Os dados apontam quedas sucessivas: entre 2021 e 2022, houve uma redução de 11,6%; entre 2022 e 2023, a diminuição foi de 19,9%; e de 2023 para 2024, a redução chegou a 34,7%. A diretora destacou que as operações realizadas pelo DHPP, como a Operação Janus e a Operação Pedras de Moinho, foram direcionadas a desarticular facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas e a conflitos internos.
Além disso, a Delegacia Geral de Homicídios (DGH) instaurou 130 inquéritos policiais em 2024, realizou 513 ordens de missão e cumpriu 24 mandados de busca e apreensão. Esses esforços resultaram em 17 prisões e na apreensão de armas, munições, celulares e veículos usados em crimes.
Boa Vista segue concentrando o maior número de homicídios, com 331 casos registrados nos últimos quatro anos. Municípios como Alto Alegre e Mucajaí também registram números significativos, associados a conflitos relacionados à atividade garimpeira.
