Polícia

Identidade de homem assassinado a marteladas é descoberta

O autor confesso, um adolescente de 16 anos, foi apreendido neste sábado (13)

O corpo encontrado na região do Anel Viário neste sábado (13), foi confirmado como sendo de Clério Alves Meire Junior, de 41 anos. A vítima foi morta a marteladas na cabeça por um adolescente de 16 anos, que se apresentou na Central de Flagrantes pela manhã de hoje.

As digitais da vítima foram coletadas por volta das 18h pelo perito Anderson Costa, do Instituto de Identificação e com apoio do diretor da unidade, Amadeu Rocha Triani, conseguiram confirmar a identidade alguns minutos depois. 

O corpo de Clério permanece no Instituto Médico Legal (IML) e deve ser liberado para a família neste domingo (14).

O CASO – O adolescente relatou em interrogatório que o crime ocorreu por volta das 3h30 da madrugada. A vítima teria ido até a casa dele, no bairro Bela Vista para comprar drogas, mas o garoto não quis vender porque não conhecia Clério, o que provocou um desentendimento entre os dois.

Em dado momento o adolescente pegou um martelo e golpeou a cabeça da vítima diversas vezes. 

Às 5h, o adolescente pegou a motocicleta de Clério, uma CG 150 azul, colocou o corpo no tanque do veículo e o levou até um igarapé próximo ao viaduto na BR-174, sentido Manaus.

A tia do garoto, uma dona de casa de 37 anos, contou à Polícia Militar que chegou a ouvir um barulho durante a madrugada, mas só pela manhã foi até o quarto do sobrinho e não o encontrou, porém, viu sangue espalhado pelo cômodo e no quintal. 

O adolescente se apresentou por volta das 11h na Central de Flagrantes no 5º Distrito Policial e confessou ter matado uma pessoa. As equipes da PM, Polícia Civil e IML se deslocaram até o local da desova e, encontraram o corpo de Clério nu, sem documentos e coberto por folhas. A motocicleta dele foi abandonada pelo garoto na região do Distrito Industrial.

A reportagem da FolhaBV apurou que o adolescente foi liberado ao final do interrogatório devido ter se apresentado voluntariamente. O caso segue em investigação pela Delegacia de Defesa da Infância e Juventude (DDIJ).