Polícia

Idosa é vítima de acidente de trânsito e morre horas depois no HGR

Um acidente grave, ocorrido na manhã de sábado, dia 16, por volta das 11h, nas imediações do município de Normandia, que fica a aproximadamente 190 quilômetros de Boa Vista, ao Leste do Estado, deixou a idosa Celestina de Souza, de 58 anos, gravemente ferida. A vítima foi socorrida e removida às pressas para o HGR (Hospital Geral de Roraima), mas morreu no início da noite, cerca de sete horas após a ocorrência.

De acordo com o condutor do veículo, que é genro da vítima, o acidente aconteceu quando ele tentou desviar de outro carro que seguia na mão contrária e estava em alta velocidade. Ele disse que, na tentativa de frear e evitar a colisão, perdeu o controle do carro, que rodou algumas vezes, desceu o barranco e capotou.

“Eu disse que iria comprar umas galinhas e ela se ofereceu para ir junto. Ela estava na carroceria e eu acho que na hora que o carro rodou ela foi jogada. Eu me machuquei, minha esposa também e meu filho de 5 meses bateu a cabeça, mas não teve nada de grave. Minha sogra ainda veio conversando. Perguntou se a filha e o neto estavam bem e eu respondi que sim”, contou o genro.

Depois do acidente, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel) de Normandia foi acionado para a realização dos primeiros socorros e remoção das vítimas. No entanto, durante o trajeto até a Capital, a ambulância quebrou e a viagem, que deveria ser de aproximadamente 2h30, estendeu-se para seis horas. “Quando ela [vítima] chegou no HGR, os filhos já estavam esperando, mas já eram cinco horas da tarde”, afirmou.

De acordo com parecer da médica de plantão, Celestina deu entrada no trauma por volta das 17h15 em estado grave, que evolui para uma parada cardiorrespiratória, mas a equipe conseguiu fazer a recuperação. Depois que um procedimento de drenagem do tórax foi realizado, afim de melhorar a condição clínica da idosa, ela teve uma nova parada cardíaca e morreu às 19h23.

Na manhã de ontem, 17, as filhas da vítima e o genro aguardavam a realização da necropsia na sede do IML (Instituto de Medicina Legal) e em seguida a liberação do corpo para sepultamento. (J.B)