Idoso é preso pela segunda vez por estupro de vulnerável

A primeira prisão do idoso ocorreu no dia 1º de fevereiro, após a divulgação de um vídeo

Foto: reprodução/PCRR
Foto: reprodução/PCRR

Um idoso de 69 anos, identificado como J.R.C.N., foi preso pela segunda vez em menos de uma semana em Caracaraí, Roraima, sob a acusação de estupro de vulnerável e ameaça. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio da Delegacia de Caracaraí, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Ele foi apresentado em Audiência de Custódia nesse sábado (8).

A primeira prisão do idoso ocorreu no dia 1º de fevereiro, após a divulgação de um vídeo em que ele aparecia abusando sexualmente de uma criança de 11 anos. Na ocasião, ele confessou o crime e foi autuado em flagrante.

No entanto, após ser liberado, o idoso passou a ameaçar a criança de 11 anos e outras duas meninas, também vítimas de seus abusos. Diante da gravidade da situação e das novas denúncias, a Justiça decretou uma nova prisão preventiva contra J.R.C.N.

O delegado Bruno Gabriel, responsável pelo caso, informou que o idoso já possuía antecedentes criminais por importunação sexual e que as investigações apontam para a possibilidade de outras crianças da mesma família terem sido vítimas de seus abusos.

“Naquela ocasião, ao termos ciência do vídeo, designamos uma equipe para diligenciar, localizar e prender o acusado. Ao ser preso, ele confessou a prática. Ele já tinha registros na Polícia Civil por crime de importunação sexual. Segundo informações, as outras irmãs dessa criança de 11 anos, também foram molestadas pelo acusado, o que vem sendo investigado”, declarou o delegado.

Agente e delegado Bruno Gabriel durante prisão de J.R.C.N. Foto: reprodução/PCRR

Ainda segundo o delegado, a mãe de outra vítima procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência, relatando que sua filha também havia sido abusada pelo idoso em dezembro do ano passado. “Ocorre que, na terça-feira, dia 04, a mãe de outra garota procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência, relatando que sua filha também havia sido abusada por ele, em dezembro do ano passado. Porém, os vídeos que comprovam o crime vieram à tona somente agora”, explicou o delegado.

Diante das novas evidências e da gravidade da situação, a Polícia Civil representou pela revogação da prisão domiciliar e pela decretação de nova prisão preventiva, o que foi prontamente atendido pela Justiça. “O Ministério Público concordou com o pedido, e a juíza deferiu o mandado de prisão”, concluiu o delegado Bruno Gabriel.