![Inquérito foi concluído pela Polícia Civil de Roraima. (Foto: Divulgação/PCRR) Inquérito foi concluído pela Polícia Civil de Roraima. (Foto: Divulgação/PCRR)](https://uploads.folhabv.com.br/2025/02/2EgiGj8W-image-1024x602.webp)
E.T.C., de 62 anos, foi preso suspeito de estuprar e engravidar uma adolescente de 13 anos. Um exame de DNA foi realizado e comprovou que o idoso é o pai biológico da criança, atualmente com oito meses de idade.
A prisão ocorreu no município de Pacaraima, nessa quinta-feira, 7, e foi efetuada por agentes da Delegacia do município.
De acordo com informações prestadas pelo delegado titular de Pacaraima, Valdir Tomasi Rosa, o crime ocorreu em agosto de 2023, na sede de Pacaraima. Segundo as investigações, o homem, que era namorado da avó da adolescente, abusou da vítima por três vezes, em ocasiões em que ela, a mando da avó, foi até a casa dele buscar dinheiro.
“A vítima é da etnia Macuxi e disse que todas as vezes em que foi a casa dele foi violentada e que teve medo de contar para a avó, achando que ela não iria acreditar em sua versão. A avó, faleceu em um acidente em 2023, sem saber o que aconteceu com a neta, que foi morar com uma tia, em uma comunidade indígena. A tia, por sua vez, desconfiou que a sobrinha estava grávida e ao conversar com ela, soube de tudo o que lhe aconteceu e procurou a Delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência”, contou o delegado.
A menina deu à luz em 2024 e, ao ser interrogado, o suspeito negou as acusações de estupro, bem como a paternidade da criança e aceitou se submeter a um exame de DNA.
Diante disso, a Polícia Civil determinou a realização do exame de DNA, que confirmou que E. T. C. era o pai biológico da criança. Com essa prova, o delegado responsável pelo caso formalizou o indiciamento do acusado pelo crime de estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal), um crime hediondo que prevê penas mais severas.
Segundo o delegado, o Inquérito Policial instaurado foi encerrado na Polícia Civil com o indiciamento do acusado no crime.
“Desde o registro do Boletim de Ocorrência, a Polícia Civil atuou de forma diligente para elucidar o caso e garantir justiça à vítima. Todo o caso foi acompanhado pelo Conselho Tutelar e, com o encerramento do inquérito, encaminhamos o procedimento ao Ministério Público, responsável por dar continuidade ao processo criminal”, disse.