Polícia

Integrante de facção criminosa é preso com skunk e cocaína

O homem foi flagrado em atividade suspeita junto com a companheira, mas a mulher fugiu do local ao avistar a aproximação da polícia

Um ajudante de pedreiro, de 35 anos, membro de uma facção criminosa em Roraima foi preso acusado de envolvimento no tráfico de drogas. O homem foi flagrado em atividade suspeita junto com a companheira. A mulher fugiu do local ao avistar a aproximação da polícia. O caso ocorreu no Residencial Vila Jardim, bairro Cidade Satélite nesta segunda-feira, 19, por volta das 14h30.

Segundo informações obtidas pela FolhaBV, durante a patrulhamento de rotina do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM), o casal foi avistado em atitude suspeita. Apenas o homem foi abordado, pois a mulher, que seria sua companheira, fugiu do local.

Junto com o acusado foram encontrados dois invólucros de skunk e três de cocaína. Ele teria dito que adquiriu a prova com um venezuelano, no Residencial Vila Jardim e que uma parte das drogas seria para uso próprio e a outra parte para venda.

Segundo a polícia, o acusado tem passagem no sistema prisional por furto e roubo e por tentativa de homicídio. Além dos entorpecentes, também foram detidos uma quantia de R$ 193 em dinheiro, um celular, joias e uma bolsa. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia e fica à disposição da justiça.

Homem confessou ser integrante de uma facção criminosa que atua em Roraima (Foto: Aldênio Soares)

CRIME ORGANIZADO – O homem também teria confirmado a participação em uma facção criminosa que atua em Roraima e que se considera “aviãozinho do tráfico”. O homem teria dito que responde atualmente como “disciplina” da “regional 03”. O termo “disciplina” é usado dentro do crime organizado para definir a pessoa responsável pela atuação da facção em um determinado bairro ou região.

Segundo a polícia, o homem teria dito que presenciou dois homicídios, sendo um ocorrido na região do João de Barro em novembro de 2020 cujo a vítima era chamada de “Caboquinho” e outro há cerca de 10 dias, ocorrido próximo ao residencial Vila Jardim cujo a vítima era chamada de “Mente Cabulosa”.

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