Polícia

Jovem com bebê de colo é presa com maconha e R$ 6,8 mil

Um segundo envolvido conseguiu fugir. Jovem informou que materiais seriam do amigo, segundo a PM

Pela segunda vez em menos de um ano, uma jovem de 19 anos foi presa por suspeita de tráfico de drogas e associação para o mesmo crime, na noite desta terça-feira (28) no bairro São Bento, zona Oeste de Boa Vista. Ela foi conduzida ao 5º Distrito Policial com o filho de 10 meses no colo e apresentada com quase 100 gramas de maconha e R$ 6.836,00 em espécie.

A equipe da Cavalaria da Polícia Militar estava em patrulhamento pelo bairro quando foi informada por moradores sobre uma ‘boca de fumo’ em funcionamento dentro de um condomínio da região.

De acordo com a PM, a guarnição foi até o local e abordou algumas pessoas que estavam na frente do endereço. Um dos abordados confirmou a denuncia e indicou em qual apartamento ocorria a venda de drogas.

Os policiais entraram no imóvel e encontraram a jovem e outro rapaz, de 18 anos, que conseguiu fugir. Em revista no local, além da droga e dinheiro, os policiais encontraram uma balança de precisão e uma câmera filmadora.

Quando questionada, a jovem informou que o foragido é apenas um amigo e que os materiais encontrados no seu apartamento pertencem a ele. Os policiais chegaram a ir até a casa da mãe do rapaz para localiza-lo, mas segundo a PM, a mulher disse que o filho não fica em casa, “apenas toma banho e sai”.

A jovem foi levada à delegacia por volta das 23h e os procedimentos entraram pela madrugada. A reportagem da FolhaBV apurou junto a fontes policiais que ela negou envolvimento com o tráfico e disse que trabalha como manicure para sustentar o filho.

Entretanto, as alegações não convenceram o delegado plantonista que decidiu autua-la em flagrante. O bebê foi entregue a uma amiga da jovem e ela encaminhada à carceragem.

CUSTÓDIA

Em audiência de custódia nesta quarta-feira (29), a juíza Lana Leitão Martins decidiu manter a prisão da jovem. O fato de ter sido presa anteriormente em dezembro de 2019, para o entendimento da magistrada, demonstra que “ela adotou o delito como meio de sustento”.

“Diante do exposto, entendo que a flagranteada, uma vez em liberdade, coloca em risco a ordem pública e garantia da aplicação da lei penal”, disse na decisão.